Banco Romeu e Caixa Julieta

Contra os conselhos da paternidade reguladora um private banking apaixonou-se por uma caixa de crédito agrícola. Namoraram vários anos às escondidas, fora do perímetro contabilístico, até que se expuseram em excesso aos mercados e tiveram de assumir a relação. Aproveitaram um veículo que tinha ficado adormecido depois de uma tomada de posição agressiva em cimenteiras do norte de África e fugiram levando apenas os trapinhos que tinham no balanço. Viveram períodos de paixão arrebatada, com pouco eram felizes, meia dúzia de clientes fiéis e algumas relações que não lhes exigiam alvará bastavam-lhes para cumprir diariamente o voto eterno de fidelidade em torno de um amor, um spread e uma cabana. Mas um dia o mal parado também lhes haveria de bater à porta e o romantismo da caixa de crédito começou a vacilar. Tinha sonhos de um dia também poder entrar para um ou outro Project finance, nem que fosse uma barragem, ou mesmo um projecto de rega gota a gota. Tudo coisas que um private banking não pode dar pois precisa da aventura para respirar. Apareceu então um banco público que tudo isso lhe ofereceu e ela facilmente se deixou nacionalizar; mesmo sabendo que assim seria apenas mais uma, e nunca mais poria as mãos num produto estruturado nem alavancado; o mais que poderia agora ambicionar era um dia ser escolhida para colateral. E ele assim, impotente e sem glória, deixou fugir a caixa amada da sua vida para os braços duma rede de balcões.
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Boas práticas & Equilíbrio sistémico

Penso que se conseguíssemos encontrar e condenar alguém que fosse banqueiro-pedófilo-presidente-de-clube-de-futebol-autarca arrumávamos os assuntos todos duma só penada e com menos despesa e maçada. Em Portugal a malandragem nunca leva a coisa completamente a sério e mantém sempre na sua vida zonas nebulosa, legal e irritantemente saudáveis, nichos de honestidade e bons costumes que em nada os dignificam, nem à nação que maternalmente os alberga. Inclusivamente a nova moda de branqueamemto de dentes, transformou, de forma obscena, os crimes de colarinho branco em crimes de canino branco. Não dignifica, repito. Depois de Pablo Escobar é muito mais difícil ser malandro. Todos me parecem escanzelados, todos me parecem de ejaculação rápida, todos me parecem maus de boca e, não raras vezes, já nos surgem com problemas cardio-vasculares. Ora quem não nasce com mãos de cozinheiro deveria ter mãos de justiceiro, e qualquer cidadão de tendências exemplares que se preze deveria, pelo menos uma vez na vida, e para além de plantar uma árvore e dar um pum num elevador, sacar a confissão pública dum malandro, eventualmente coadjuvado pela Judite, mas a de Sousa, se estiver bem penteada. Cumpre por isso encontrarmos um malandro global, de dentes devidamente amarelados, ainda sem vocalizações cavernosas e de preferência fatos C&A dois números acima. Evitemos gente séria e educada porque demoram mais tempo a desossar.
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Danoninho country

Numa semana quase prendemos o oliveira e costa dos mirós, quase pusemos a pão e água o rendeiro das fortunas, quase extraditámos o vale e azevedo, quase limpámos a casa pia, quase reformámos o constâncio, quase reformámos a ferreira leite, os jogadores do estrela da amadora quase receberam os ordenados, os lagartos quase marcaram meia dúzia de golos com o Barcelona, e os professores quase que disseram que não se importavam de ser auto-avaliados.
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Easy Come Easy Stay

Deus, ao contrário do que a piedade, o bom senso, e o temor me levariam a afirmar, é muito previsível. Ou seja, just after de eu ter definitiva e arrogantemente despachado o meu corrimento sobre a suposta melhor música que me acompanhara durante este ano que o calendário e o movimento de translação farão estrebuchar no trintaium-do-doze , é evidente que Ele me haveria de esfregar no trombil o verdadeiramente and truly melhor disco do ano. Nem esperou pelo Natal.



Sol na moleirinha em Novembro, Natal em Dezembro

No que concerne a balanceamentos de ano vou já despachar o musical; do que ouvi, designadamente, e do que não ouvi, mais consignadamente – pois quando não se está muito confiante deve-se trabalhar à consignação. Ora, e já para arrumar um dos departamentos técnicos mais controversos, o do melhor disco que não ouvi do ano, será o dos ‘Mercury Rev’, o corrector automático está sempre a corrigir para ‘ver’ em vez de ‘rev’ - tudo o que é automático é estúpido, já se sabe; os rapazes vêm cá este mês mas não os vou ver, perfiro, adoro e prefiro escrever perfiro, preservar (abençoado corrector automático que me está também sempre a salvar esta palavra) aquelas merdas a que chamam de a memória & imaginário, e o disco até tem pinta de ser bom no género fode-imaginários. O primeiro primeiro (o corrector aqui estrebuchou um pouco com a repetição) melhor disco que acompanhei do ano foi o dos ‘American Music Club’; inclusivamente gostei! Ser bom não implica que se goste, reparem na subtil subtileza - vão mesmo reparar, vão; (adianto já que o melhor disco de fado do ano foi o dos discursos da Ferreira Leite); foi um parênteses, estou-me a desviar, os parênteses desviam-me muito, são piores que os travessões; vou então para o segundo primeiro melhor disco marcante do ano, following a ordem cronológica da minha esclarecida audição (agora por acaso pus a tocar o dos Calexico, é previsivelmente mariachi-pirrónico, e ouve-se nessa base, que é sempre uma boa base, saliente-se, mas não conta para o ranking, por mero capricho pessoal pois nunca gostei do nome Calexico, soa-me a protuberâncias nas zonas nodosas dos pés) temos o dos ‘Last Shadow Puppets’- para perceberem a sequência da frase têm de recuar ao antes do parênteses; queria referir desde já que este blog-foi-o-primeiro-blog a colocar aqui uma entubada destes gajos ao alcance do visionamento of all-over-of the portuguese blogosphere; com pêagá, pay atention. No entanto se vos perguntarem qual é o disco que levariam para uma ilha deserta não escolham este, optem, com ganho, antes pelo dos ‘Get Well Soon’, o disco que mais ouvi durante o ano, principalmente ali pela altura do período das idas à praia, também chamado de verão, e se este ano não tivesse sido bissexto diria que este tinha sido o meu disco do ano, mas a bissextualidade do ano impede-me tal arrojo, e há que respeitar as opções de sextualidade de cada ano, acrescento inclusive que este método da escrita espontânea dá imensa canseira, não aconselho, principalmente a quem tem putos a pedir assistência nos trabalhos de casa; procriem, advirto-vos e estimulo-vos, mas procriem com critério, acautelem-se de que os putos já desabrocham com os trabalhos feitos e, se puderem, também já com o rabo limpo; dito isto vem mesmo a propósito falar-vos daquele que pode passar por ser o tal quarto primeiro melhor disco relevante do ano que é precisamente o tal disco dos tal ‘Fleet Foxes’, que, como dizem os estivadores da critica musical: merecem uma audição cuidada; são uma espécie de ‘Segreis de Lisboa’ mas a cantar na língua da britney spears e da mónica lewinsky; de caminho o itunes informa-me timidamente que a música mais ouvida por mim neste ano e sob a alçada do referenciado programa terá sido o ‘finding you’ dos Go-Betweens, - confesso que não me dei conta - e o ‘arabesque 2’ do Harold Budd vem num honroso 2º lugar; quando acabar este post alzheimerdoso vou certamente ouvi-las outra vez; e acreditam que a 3ª musica é da Cat Power? Pois não acreditem porque não foi; assim posso justificadamente passar para o quinto primeiro melhor disco que me acompanhou do ano e que é priçaiceli o ‘September Of My Years’, composto praticamente este ano pelo Frank Sinatra depois dum lanche crepuscular com a Hilary Clinton e depois de lhe ter dito que não há ‘reazon to cry’ (essa sim a terceira música mais ouvida do ano, fodasse, que neura de ano); não podia no entanto passar já à sétima melhor primeira música do ano sem vos ter dito qual era a sexta melhor primeira música do ano, e que está em regime de aexequo ( bem, o corrector automático agora aqui até tremia que nem um software de downloads ilegais) com a anteriormente referida e que agora acabei por me esquecer de ambas com este paleio, pelo que tenho de avançar já para o oitavo primeiro melhor: o disco dos ‘Silver Jews’, um belo cabrão dum disco, tecnicamente uma pérola na linha dos seus anteriores, - fodasse, nem acredito que escrevi isto - capaz de fazer qualquer um esquecer que isto realmente não é um mundo apresentável a qualquer visita. Por praticamente último, ou pour pratiquement dernière se preferirem, e nono primeiro melhor, neste balanço do ano em Novembro, e que até já vem atrasado pois qualquer balanço decente e que se preze não deve ultrapassar o dia de Todos os Santos, vou colocar um disco que vocelências infelizmente só agora começastes a ouvir porque estais ocupados com as conferências de imprensa do Paulo Rangel, e que é, nem mais nem menos, que o disco dos ‘Beach House’, um disco paneleirosamente ambientófilo, género Wilco, mas sem nada rigorosamente que ver e sem verbas para dablius. Com tanta atenção que me estão a dar vocês cansam-me. Se quiserem agora, e querem, vou referir-me ao décimo melhor primeiro escort-cd of the year, apesar de ter sido altamente tramposo como disco, mas seria de contornos imorais não colocar um disco dos ‘Magnetic Fields’(vénia) no personal top dum ano em que saiu um disco dos ‘Magnetic Fields’ (vénia), fica assim combinado que coloco um disco dos ‘Magnetic Fields’ (vénia) nesta posição de destaque, apenas a duas não kamasutricas posições de distância da dúzia, o ainda não referido disco ‘distortion’, dos ‘Magnetic Fields’ (fodasse, já não posso das costas), não me lembro se já vos tinha falado aqui deles, que inclusive tive ocasião de ouvir este ano no concerto da Aula Magna, ao qual arrastei a minha filhinha mais velha; tendo ficado num lugar mesmo atrás dum couple de paneleiros; que inclusive. Mas como havia pazadas de lugares livres só lá fiquei afinal porque certamente quis; chama-se a isto frontalidade inclusiva; ou pudor de me levantar e sentar ao lado de duas fufas de preto que eram a alternativa mais viável sem me espalhar pelas escadas, mas eram as duas escanzeladas, e eu acho que em casais de fufas pelo menos uma devia ser um bocadinho mais cheiinha. Esta escrita automática é uma trabalheira e dá-me cabo dos nervos, mas se ainda tivesse de escolher um décimo primeiro melhor primeiro disco do ano, que se pensa, e tudo aponta, vá terminar no próximo dia 31 de Dezembro mesmo com a crise, escolheria o disco dos ‘Elbow’ que foi afinal o disco que me acompanhou no dia em que fui a Fátima. O disco do dia em que vou a Fátima é sempre um dos discos do ano, isso já é uma regra oficial, inclusivamente benta. Não era no entanto de bom tom que me dispensasse de vos confidenciar que o twelve-better-first-best se assumiu sem quaisquer rebuços, não sei mesmo se já tinha apresentado algum rebuço até agora, como sendo o disco recente da ‘Charlie Haden Family’, tipo miminho, uma coisa que tem mesmo de ser ouvida pois contada nem tem graça, e livrem-se de sequer pensarem que não presta senão «em seis meses meto tudo na ordem e depois que venha a democracia». Como se constata foi um ano praticamente embeded of mainstream, li inclusive vários livros da editora Sextante e ouvi uma ou outra música do Serge Gainsbourg, até porque, já se sabe, foi grainsbourg a grainsbourg que encheu a brigitte o papo.

Os bolds em destaque são da minha inteira responsabilidade.
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Cucurbitantemente


Foi batido o record pessoal de 127 gramas, seguidos e bem mastigados, durante a audição dos 3. 47 minutos de ‘As Long As I Can Hold My Breath’ de Harold Budd, do incontornável - tanto seja pela esquerda como pela direita - ‘Avalon Sutra’ , do ano de tutauzand'for.
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‘Um fogo lento a trabalhar por dentro das árvores’

De tempos a tempos é também de muito bom-tom citar o ‘dias felizes’; mas sem abusar:

«Há uma cacofonia no ar. A palavra (…) perde-se e as imagens empobrecem»

«Arqueólogos israelitas descobriram um texto em hebraico com 3000 anos. Se a notícia está correcta, “julgar”, “escravo” e “rei" foram as primeiras palavras decifradas»

«O Princípio da Incerteza começa numa capela. As capelas são mais secretas do que as igrejas, não têm o fausto dourado, e ao silêncio juntam um certo abandono — parecem casas de arrecadação velhas, talvez o sejam, em parte.»
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Dabliu.

Estranhei imenso não ver por aí citado o artigo de Rui Ramos no Público de anteontem. Esperei, esperei, mas nada. E foi uma prosa shaken, not stirred, que merece uma repescagem:


«vão chegar ao fim oito anos de simplicidade, um tempo em que todos os problemas do mundo tiveram apenas um nome: George W. Bush»


«O ódio ao presidente americano foi a mais próspera indústria intelectual do planeta»


«Há que admitir: não é fácil imaginar alguém mais adequado para o papel de bode expiatório universal»

«os problemas que forçaram Clinton e Bush a ser quem foram não acabaram com as presidências deles. Em breve, teremos de lhes dar outro nome»
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agora que o MEC voltou à estrada

reparem neste Quino


em 1977, no 'Homens de Bolso'

Magaglianes

«(...) lui, come bon pastore, non volse abbandonare lo suo gregge (…) Spero in Vostra signoria illustrissima [che] la fama di uno sì generoso capitano non debba essere estinta ne li tempi nostri. Fra le altre virtù, che erano in lui, era lo più costante in una grandissima fortuna che mai alcuno altro fosse al mondo: sopportava la fame più che tutti gli altri, e più giustamente che uomo fosse al mondo carteava e navigava, e, se questo fu il vero, se vede apertamente, niuno altro avere avuto tanto ingegno nè ardire di saper dare una volta al mondo come già quasi lui aveva dato. Questa battaglia fu fatta al sabato ventisette de aprile 1521 (il capitano la volse fare in sabato, perchè era lo giorno suo devoto), ne la quale foreno morti con lui otto de li nostri e quattro Indii, fatti cristiani, da le bombarde de li battelli, che erano dappoi venuti per aiutarne; e de li nemici se non quindici, ma molti de noi feriti»


in ‘Relazione del primo viaggio intorno al mondo’, do italiano Antonio Pigafetta, um dos 18 sobreviventes da viagem de circunvalação, descrevendo Fernão de Magalhães, ‘Magaglianes’, após a sua morte em combate a 27 de abril na ilha de Mactan, nas Filipinas, na língua de dante, caravagio, cicciolina, berlusconi, umberto eco e roberto baggio. (liberliber.it, pg 25); e registe-se ainda com agrado que «de li nemici se non quindici, ma molti de noi feriti» tem uma boa musicalidade para acabar qualquer tipo de texto.

[«revela domínio restrito da história e filosofia da área científica a que se refere o estudo»; pfff.]

T.P.C.

O mainstream de turno tem sido bastante injusto com a epopeia neomagalhânica do nosso Sócrates. Não só penso que ele esteve bastante bem na divulgação do seu produto, - certo no timing, no tom, e na metonímia - como colocou o mito no ponto de rebuçado, ou seja, com a pitada de ridículo e a pitada de no sense no registo certo, tal como deixou em aberto uma nova revolução lexical que eu hoje pretenderia destacar. Se atentarmos bem em todo o potencial ero-gramatical que o presente do indicativo do verbo 'magalhar' já revela (eu magalho, tu magalhas, ele magalha, nós magalhamos, vós Magalhães, eles magalham) não será de estranhar que o Dicionário não ilustrado – ‘pensando no produto com maior extensão’, nas entradas 1261 a 1271 - agora se debruce sobre a nova terminologia do Portugal pós revolução magalhânica, o verdadeiro copérnico da nossa modernidade léxica.

‘já te magalhava toda’ – expressão de natureza viril que expõe toda a propensão masculina para fazer realçar na mulher as suas propriedades terapêuticas, e inclusive de sensibilidade criativa, metade virginias e metade wolfes, já se sabe.

‘ está aí uma bela magalhandrice’ – frase de alcance variado, mas que pode ser utilizada tanto na introdução de legislação pirata sob a capa do Orçamento de Estado, como em campanhas publicitárias onde, por exemplo, a Soraia Chaves segure um portátil entre as pernas enquanto com uma mão ajeita o fecho eclair ao Ivo Canelas e com a outra o laço ao Nicolau Breyner

‘vou bater um magalho’ – Prática com leves insinuações de índole onanica, mas que pretende referir-se ao registo introspectivo de alguém que julga deter a verdade e o destino, e sobre os quais depois fará fluir a sua verve esponjosa e ejaculativamente.

‘o magalhadinhas’ – Expressão devedora da obra de Aquilino Ribeiro e que pretende definir uma espécie de gadjet que transforma qualquer produto das novas oportunidades num assessor do governo.

‘magalhas-me o juizo’ – Expressão proposta pela ERC para rodapé a introduzir nas peças tele-jornalísticas que tenham mais de 15 segundos a falar dos contentores, do Sousa Tavares e dos estivadores.

‘ide para o magalho’- Opção a introduzir doravante em todos os boletins de voto, quaisquer que sejam as eleições, e que tenha igualmente direito a ser contemplada nas sondagens comentadas por aquele senhor que já foi da UGT e que agora também comenta as fífias do Paulo Bento.

‘passas o tempo na magalhofa’ – Frase a ser utilizada pelos encarregados de educação sempre que os filhos passem horas agarrados ao computador, levando o plano tecnológico a substituir o que outrora, com elevado sucesso, alcançavam as revistas pornográficas escondidas por entre os livros do Júlio Dinis.

‘coçar os magalhos’ – Momento de sublimação da masculinidade como estado contemplativo da natureza, e que já mereceria uma nova nomenclatura, devidamente baseada em processadores de 32 bits e que não coloque as virilhas em carne viva.

‘cada macaco no seu magalho’ – Refere-se esta expressão à moderna técnica da governação política, em que o líder iluminado faz chegar por uaireleçe a todos os seus assessores as linhas gerais, que imediata e sofetuericamente se desdobram em pequenas e bem definidas instruções, que todos devem respeitar meticulosamente para que nada se perca nas suas pobres e limitadas cabecinhas.

‘Estamos metidos numa bela magalhada’ – Com o desgaste semântico que levaram as palavras ‘crise’ e ‘crash’, era necessário reinventar o momentum sem perder o toque trágico-cómico que têm aquelas situações da História onde franceses minorcas casados com modelos sonham ser novos napoleões, ou chernes euro-encartados sonham dominar os tubarões.

O ‘magalho’(como unidade monetária) – Em fase de novas incertezas sobre o valor da moeda poderemos perfeitamente fixar um novo padrão como: o ‘Magalho’. Serviria, por exemplo, de novo indexante para salários mínimos, ( ex: 100 magalhos, e daí um bitoque com ovo nunca poderia exceder 1 magalho, para todos poderem comer diariamente um bitoque e ainda sobejar para um LCD resistente a mijadelas do Chavez) e serviria também de indexante para o serviço de transporte ( e aproveitávamos para achincalhar a espanholada, por exemplo um bilhete de TGV para Madrid só poderia custar 2 magalhos e 50 colombinas, ficando-se igualmente logo a perceber que um Colombo é um cêntimo do Magalho); e etecéteras e tal.

[sem borrões nem rasuras]
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