O conflito entre a bailout e o short selling levam a um regresso tímido do dicionário não ilustrado, com as suas entradas swapadas nos números 3 biliões 1.228 a 3 biliões 1.235 (agora com números abaixo dos 3 bi, ninguém liga nenhuma).
Efeito Dominó – Movimento de registo horizontal que resulta na queda de várias peças, numa sequência envolvente e vistosa, e eventualmente sinuosa, simulando o quanto o mundo tem simultaneamente de tectónico e de lúdico.
Efeito Bolha – Um dos mais clássicos mecanismos de crise que aproveita toda a hidraulicidade da Criação e nos lembra, numa alternativa ginecológica à metáfora da cinza quaresmal, que: duma bolha saímos e numa bolha nos iremos esvair.
Efeito Bola de Neve – Movimento que enfatiza o lado feminino do Planeta, recordando-nos que apesar do recente, e praticamente inquestionável, aquecimento global, nunca saímos da idade do gelo.
Efeito Espiral – É o design industrial aplicado aos grandes movimentos de crise, e permite que um crash possa ser convenientemente preparado, ou seja, se a coisa helicoida para dentro é arranjar um bom ralo, se a coisa helicoida para fora é pôr uma rede à volta. E durante o vaivém podem vender-se bilhetes de montanha russa e acompanhar com farturas.
Efeito Onda – É uma espécie de subprime das crises porque geralmente só apanha quem está à beira mar acampado e a apanhar conquilhas para o jantar; o pessoal informado das marés geralmente já está no restaurante a chupar lagostins e a filmar a rebentação do terraço.
Efeito Borboleta – O mais mítico dos efeitos é hoje relegado para segundo plano pois, nos dias que correm, ainda a borboleta é larva na Nova Zelândia e já o Rui Ramos tem um artigo sobre o tufão da modernidade na penúltima página do Público.
Efeito Dominó – Movimento de registo horizontal que resulta na queda de várias peças, numa sequência envolvente e vistosa, e eventualmente sinuosa, simulando o quanto o mundo tem simultaneamente de tectónico e de lúdico.
Efeito Bolha – Um dos mais clássicos mecanismos de crise que aproveita toda a hidraulicidade da Criação e nos lembra, numa alternativa ginecológica à metáfora da cinza quaresmal, que: duma bolha saímos e numa bolha nos iremos esvair.
Efeito Bola de Neve – Movimento que enfatiza o lado feminino do Planeta, recordando-nos que apesar do recente, e praticamente inquestionável, aquecimento global, nunca saímos da idade do gelo.
Efeito Espiral – É o design industrial aplicado aos grandes movimentos de crise, e permite que um crash possa ser convenientemente preparado, ou seja, se a coisa helicoida para dentro é arranjar um bom ralo, se a coisa helicoida para fora é pôr uma rede à volta. E durante o vaivém podem vender-se bilhetes de montanha russa e acompanhar com farturas.
Efeito Onda – É uma espécie de subprime das crises porque geralmente só apanha quem está à beira mar acampado e a apanhar conquilhas para o jantar; o pessoal informado das marés geralmente já está no restaurante a chupar lagostins e a filmar a rebentação do terraço.
Efeito Borboleta – O mais mítico dos efeitos é hoje relegado para segundo plano pois, nos dias que correm, ainda a borboleta é larva na Nova Zelândia e já o Rui Ramos tem um artigo sobre o tufão da modernidade na penúltima página do Público.
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Efeito Car-jacking – Situação em que um depósito a prazo vai calmamente a entrar no seu período de vencimento e é subitamente abordado por um swap de default que o põe na bagageira dum hedge fund de alta cilindrada
Efeito Beckett – Movimento de cariz visionário que fez Sócrates convencer Chavez a investir maciçamente em manicómios desde que soube que afinal no sistema capitalista não regulam bem.
Efeito Beckett – Movimento de cariz visionário que fez Sócrates convencer Chavez a investir maciçamente em manicómios desde que soube que afinal no sistema capitalista não regulam bem.
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