Sabe-se da literatura, da televisão, da história, e dos jornais, que o
poder corrompe, sabe-se também que o poder afasta da realidade (esta vai-se tornando cada vez mais difícil de suportar), sabe-se igualmente que isola, etc,
etc, bla-bla. Aparentemente todos esses desligamentos (versão mais fina das alienações) podem ser condimentados –
somos periodicamente relembrados disso – de alguma actividade glandular que
torna os detentores do (algum) poder, por assim dizer, excêntricos (a versão
fina de parvos). O que torna o capricho em personalidade, e a incompetência em
distração, também pode, com a ajuda do fantástico mundo da metonímia, fazer
com que a parvoíce se transforme em génio.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário