Mas ainda está a decorrer o concurso para as farturas e o para o almoço do fairy

O novo entretenimento nacional (depois do acompanhamento da evolução da taxa euribor e do aumento da fortuna do Amorim depois de ter feito o favor ao Estado de ficar com a Galp porque mais ninguém queria) vai ser a escolha da localização para a nova ponte sobre o Tejo.
Teremos a alinharem-se o lobby Berardo, que vai tentar forçar o traçado ‘Porto-Brandão – Jerónimos', temos depois o lobby Agência Magno que vai tentar influenciar o trajecto ‘Alto de S. João – Cristo Rei’, o lobby Lusoponte (ao saber que não vai ganhar a concessão) com a proposta ‘Bugio – Estádio Nacional’, o lobby Lino-Pinho com o traçado ‘Ota – Ota’ e portagens em Mangualde, e, finalmente, o lobby Correia de Campos com a opção ferry boat ‘Anadia-Coimbra’ com mudança de pensos em Condeixa. O estudo já foi encomendado à ordem dos enfermeiros, e o Project Finance adjudicado à agência de Mogadouro do BES porque garante 10% de desconto nas primeiras encomendas de betão armado. A inauguração foi apalavrada a Manuel Alegre que, para o efeito, declamará o seu novo poema: «ando aqui a fazer cera / num país que ninguém acode / mais valia ter cortado a pêra / e ter aparado o bigode», posteriormente cantado pelo dueto Marisa-Ana Drago (ficando esta última em cima duma padiola de kiwis da Nova Zelândia para nivelar). Na eventualidade da C-ié-ié já não ter verba na altura, a alternativa será o prolongamento da CRIL até ao Seixal e, para segurar, aproveitam-se as estacas que eram para a Ota e que já estavam a polir-se numa estância de madeiras em Rio de Mouro. E agora vou mijar se me derem licença.

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