All & But (*)
Apresento-me aqui na obrigação de escrever algo sobre os lagartos, mas acabo de ler que vinte e três lotes de Halibut foram retirados do mercado. Hesito. Ou falo de Miguel Veloso, ou falo da maravilha da Grunenthal. O meu coração e a minha virilha entram em súbita competição para ver qual fala mais alto. Vai ficando inclusivamente mais distante o grande texto canónico que hei-de escrever sobre Helena Roseta, e que será certamente um momento everéstico deste blog. Deus me dê saúde, como diria o nosso Santana Lopes, ou rigorosamente a não perder como diz o nosso Mário Crespo, ou Deus me dê rigorosamente uma saúde que eu nunca perca, diriam os dois a atrapalhar-se um a outro se tal se proporcionasse, o nem me parece difícil, dado que a mizé nogueira pinto já não pode ir à sic notícias porque os novos óculos que usa desmaiam muito no acrílico do estúdio cor de pintelho embebido em viochene. Voltemos à pomada: eu gostava de declarar que um halibut, mesmo em ligeiro estado de decomposição, é um bálsamo para qualquer tecido carente. Está para a pele como o Sebastião da Gama está para os desgostos de amor, ou como o ‘foda-se’ em formato interjeição está para um gajo a quem a suposta mulher que ama lhe tenha posto um belo par de cornos com enfeite, acordeão a acompanhar e tudo. Ou seja, a Grunenthal é uma espécie de academia de Alcochete para a assadura intersticial: é de lá que saem as maravilhas que rejuvenescem os tecidos e que podem pôr plateias inteiras (coxias incluídas) embasbacadas com a sedozidade das nossas zonas circumpélvicas. E é por estas e por outras que daqui a uns tempos o Beckenbauer será conhecido como o Miguel Veloso da Baviera. Um tipo que foi banhado com esta graça de ser lagarto, no fundo, se não se especializa em pomadas acaba a esfoliar a paciência a tudo e todos. Mas.
Apresento-me aqui na obrigação de escrever algo sobre os lagartos, mas acabo de ler que vinte e três lotes de Halibut foram retirados do mercado. Hesito. Ou falo de Miguel Veloso, ou falo da maravilha da Grunenthal. O meu coração e a minha virilha entram em súbita competição para ver qual fala mais alto. Vai ficando inclusivamente mais distante o grande texto canónico que hei-de escrever sobre Helena Roseta, e que será certamente um momento everéstico deste blog. Deus me dê saúde, como diria o nosso Santana Lopes, ou rigorosamente a não perder como diz o nosso Mário Crespo, ou Deus me dê rigorosamente uma saúde que eu nunca perca, diriam os dois a atrapalhar-se um a outro se tal se proporcionasse, o nem me parece difícil, dado que a mizé nogueira pinto já não pode ir à sic notícias porque os novos óculos que usa desmaiam muito no acrílico do estúdio cor de pintelho embebido em viochene. Voltemos à pomada: eu gostava de declarar que um halibut, mesmo em ligeiro estado de decomposição, é um bálsamo para qualquer tecido carente. Está para a pele como o Sebastião da Gama está para os desgostos de amor, ou como o ‘foda-se’ em formato interjeição está para um gajo a quem a suposta mulher que ama lhe tenha posto um belo par de cornos com enfeite, acordeão a acompanhar e tudo. Ou seja, a Grunenthal é uma espécie de academia de Alcochete para a assadura intersticial: é de lá que saem as maravilhas que rejuvenescem os tecidos e que podem pôr plateias inteiras (coxias incluídas) embasbacadas com a sedozidade das nossas zonas circumpélvicas. E é por estas e por outras que daqui a uns tempos o Beckenbauer será conhecido como o Miguel Veloso da Baviera. Um tipo que foi banhado com esta graça de ser lagarto, no fundo, se não se especializa em pomadas acaba a esfoliar a paciência a tudo e todos. Mas.
(*) possibilidade de slogan de campanha para uma nova imagem de Portugal como aquele país em que tudo é possivel, mas desde cada um traga a respectiva pomadinha consigo.
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