Luna Park
«Porque tal como o sol é novo e antigo,/ Assim de meu amor o dito digo.»
Shakespeare, Sonetos, trad VGM, nº76
*
[…] sei que o amor é começado pelo tempo / E porque vejo, em factos experimentados, / Que o tempo extingue o seu brilho e o seu fogo. / Dentro da própria chama do amor vive / Uma espécie de torcida ou morrão que há-de apagar o amor. / E nenhuma coisa mantém seu primeiro esplendor, / Pois o esplendor crescendo até sua plenitude / Morre do próprio excesso, o que queremos fazer / Temos de o fazer enquanto queremos; pois o «querer» muda, / E tem abatimentos e demoras tão numerosas / Como o são as línguas, as mãos, os acidentes. / Então o «querer» é como o suspiro de um pródigo, / Que magoa aliviando.
Shakespeare, Hamlet, IV.7
«Porque tal como o sol é novo e antigo,/ Assim de meu amor o dito digo.»
Shakespeare, Sonetos, trad VGM, nº76
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[…] sei que o amor é começado pelo tempo / E porque vejo, em factos experimentados, / Que o tempo extingue o seu brilho e o seu fogo. / Dentro da própria chama do amor vive / Uma espécie de torcida ou morrão que há-de apagar o amor. / E nenhuma coisa mantém seu primeiro esplendor, / Pois o esplendor crescendo até sua plenitude / Morre do próprio excesso, o que queremos fazer / Temos de o fazer enquanto queremos; pois o «querer» muda, / E tem abatimentos e demoras tão numerosas / Como o são as línguas, as mãos, os acidentes. / Então o «querer» é como o suspiro de um pródigo, / Que magoa aliviando.
Shakespeare, Hamlet, IV.7
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