A ‘fatal futilidade dos factos’

Oiço neste momento paulo portas na sic notícias. Politicamente foi, é, e será, sempre, um bluff politico; a ‘colagem’ a anedotas como durão e santana - era o que ele tinha à mão na altura, de qualquer modo – não lhe permitiram consolidar o partido do taxi no partido da rodoviária e lá teve de ir recreando e mantendo o seu boneco o melhor que conseguiu e consegue. Por estes dias proporciona uma viragem na estética televisiva: o realizador em vez da previsível focagem da apresentadora-objecto concentra-se em grandes (e médios) planos dos seus botões de punho. Mesmo se de caminho vai dizendo que sócrates é vulnerável e que os monopólios são terríveis, entre outras banalidades ditas em formato de fiscal de linha engravatado - neste momento não sei se voltará a elogiar inês pedrosa – a reter, verdadeiramente a reter: os botões de punho, tirando a antevisão da passagem do neoconservadorismo para o conservadorismo moderado e tudo isto sem parecer o albaran. Qualquer dia será um vitorino em mais bem vestido.

Sem comentários: