Conto de Beachbop & swinging days
Chet baker cantava qualquer coisa como «let’s get lost’ … in each other eyes… let’s tell the world we are in that crazy mood..» , com aquela voz a fugir para o efeminado, enquanto os miúdos lagartavam nas dunas; num riso que cruzava o cacarejar nas subidas e o uivar nas descidas mostravam um mundo que não existe. Nas fotografias antigas apenas a areia aparentava ser a mesma. O nome dos cremes ia mudando, reflectido um progresso de plástico em cima duma pele de estufa. Os feitios ora se arredondavam ora se lapidavam num processo de sobrevivência, meio de selva, meio de salão, mas os olhares já não conseguiam ficar pendurados numa surpresa qualquer, num disparate, numa inconveniência. Se não fosse o Chet Baker o mundo seria um mero duke ellington entremeado de Coltranes. Mas, se não fosse o cool, o tempo nunca mais teria voltado a ser afrodisíaco.
Chet baker cantava qualquer coisa como «let’s get lost’ … in each other eyes… let’s tell the world we are in that crazy mood..» , com aquela voz a fugir para o efeminado, enquanto os miúdos lagartavam nas dunas; num riso que cruzava o cacarejar nas subidas e o uivar nas descidas mostravam um mundo que não existe. Nas fotografias antigas apenas a areia aparentava ser a mesma. O nome dos cremes ia mudando, reflectido um progresso de plástico em cima duma pele de estufa. Os feitios ora se arredondavam ora se lapidavam num processo de sobrevivência, meio de selva, meio de salão, mas os olhares já não conseguiam ficar pendurados numa surpresa qualquer, num disparate, numa inconveniência. Se não fosse o Chet Baker o mundo seria um mero duke ellington entremeado de Coltranes. Mas, se não fosse o cool, o tempo nunca mais teria voltado a ser afrodisíaco.
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