Quaresma XXXI’
Isto sim...
«Em Dostoievski (...) quando as personagens desejam qualquer coisa, preferem ser repudiadas a ser exaltadas. (...) No desejo já gozam o prazer; no prazer sentem já o fastio; no acto saboreiam o arrependimento, e(..) no arrependimento sentem de novo a acção. (...) Mas o que é mais surpreendente é a análise do amor. (...) Para ele o amor não é um estado de felicidade, um acordo, mas uma luta sublimada. (...) Quando as personagens de Dostoievski se amam com um amor retribuído, não encontram a calma; nunca são tão agitadas pelas contradições do seu ser como no momento em que o amor corresponde ao amor. (...) O fenómeno do amor duplo, tão complicado nos outros romancistas, é banal, natural em Dostoievski»
... são amores para homens; como bem descreve Stefan Zweig no seu ‘Três mestres- Balzac-Dickens-Dostoievski’ (ed. Civilização, 1976, pg 209 e segs). E por isso desconfiem sempre das reais capacidades de um homem seguro num amor correspondido.
Isto sim...
«Em Dostoievski (...) quando as personagens desejam qualquer coisa, preferem ser repudiadas a ser exaltadas. (...) No desejo já gozam o prazer; no prazer sentem já o fastio; no acto saboreiam o arrependimento, e(..) no arrependimento sentem de novo a acção. (...) Mas o que é mais surpreendente é a análise do amor. (...) Para ele o amor não é um estado de felicidade, um acordo, mas uma luta sublimada. (...) Quando as personagens de Dostoievski se amam com um amor retribuído, não encontram a calma; nunca são tão agitadas pelas contradições do seu ser como no momento em que o amor corresponde ao amor. (...) O fenómeno do amor duplo, tão complicado nos outros romancistas, é banal, natural em Dostoievski»
... são amores para homens; como bem descreve Stefan Zweig no seu ‘Três mestres- Balzac-Dickens-Dostoievski’ (ed. Civilização, 1976, pg 209 e segs). E por isso desconfiem sempre das reais capacidades de um homem seguro num amor correspondido.
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