Memórias de u’ madeixa
Alegrei-te o olhar, tornei-te o mundo indiferente, enchi-te do que não precisavas para que só assim pudesses ter um sufoco que valesse a pena, pequena, flor que nem palmilhaste um jardim, para ficares linda, assim, corrompida que nem um ai Jesus, aviada de dor, mas sem pus, amada, tão amada que nem a vista alcançava, treme, ferve, vá ama-me senão assim não serve, e eu continuarei a doirar-te, a estoirar-te, moira, reluzente, sopra-me essa franja prá frente, pede-me mais, mas pede-me só aquilo que eu não te possa dar, ser útil disfarça, ora um drama, ora uma farsa, ficarei então contigo, és minha e mais não digo.
Alegrei-te o olhar, tornei-te o mundo indiferente, enchi-te do que não precisavas para que só assim pudesses ter um sufoco que valesse a pena, pequena, flor que nem palmilhaste um jardim, para ficares linda, assim, corrompida que nem um ai Jesus, aviada de dor, mas sem pus, amada, tão amada que nem a vista alcançava, treme, ferve, vá ama-me senão assim não serve, e eu continuarei a doirar-te, a estoirar-te, moira, reluzente, sopra-me essa franja prá frente, pede-me mais, mas pede-me só aquilo que eu não te possa dar, ser útil disfarça, ora um drama, ora uma farsa, ficarei então contigo, és minha e mais não digo.
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