"Passando-lhes pelo estrado"
3. Anatomo-fisiologia do ósculo
Mas voltemos à verdadeira dialéctica: lábios versus mãos. É aqui onde realmente se joga todo o destino dum homem que não queira viver apenas dando lustro ao soalho do divino estrado feminino.
3.1. Perspectiva bio-físico-química
O lábio é sem dúvida um instrumento que foi bafejado pela benesse da localização estratégica. Vizinho do nariz, vizinho dos dentes, porteiro da língua, condómino da bochecha, parece aquela ave que todas as reservas ecológicas gostariam que lhes viessem desovar em cima. Este bolbo sanguíneo apresenta dois prosaicos movimentos ao seu dispor. O mais clássico é o chamado 'beijo' e é talvez o exemplo mais acabado do sucesso sexual periclitante e instável. Já foram observados tanto a resultarem na mais valente e empolgante fornicação (designação derivada da culinária alentejana e que descreve o momento em que o cozinheiro mete o cação no forno) como a resultarem no mais desanimador 'agora não', mais desanimador ainda porque muitos estudos chegaram à conclusão de que 'agora' significaria 'dois meses'. Tudo parece indicar que o efeito desse dito 'beijo' estará muito dependente duma tal de 'disposição'. Ora esta maravilha da psicologia feminina está relacionada com um misterioso equilíbrio químico em que as enzimas variam com o rácio entre a raiz quadrada dos fungos vaginais e o logaritmo menstrual. Mas, diga-se em abono da verdade, seja enzima seja embaixo nenhum beijo poderá resolver uma falta de pachorra hormonal. Certas correntes chegaram a concluir que o beijo em si já poderia reflectir um estado de climax erótico, peri-orgásmico; essas teorias foram no entanto abandonadas porque a frigidez foi considerada um atraso civilizacional apesar de não haver nenhum barco itinerante de holandesas a tratar disso.
3. Anatomo-fisiologia do ósculo
Mas voltemos à verdadeira dialéctica: lábios versus mãos. É aqui onde realmente se joga todo o destino dum homem que não queira viver apenas dando lustro ao soalho do divino estrado feminino.
3.1. Perspectiva bio-físico-química
O lábio é sem dúvida um instrumento que foi bafejado pela benesse da localização estratégica. Vizinho do nariz, vizinho dos dentes, porteiro da língua, condómino da bochecha, parece aquela ave que todas as reservas ecológicas gostariam que lhes viessem desovar em cima. Este bolbo sanguíneo apresenta dois prosaicos movimentos ao seu dispor. O mais clássico é o chamado 'beijo' e é talvez o exemplo mais acabado do sucesso sexual periclitante e instável. Já foram observados tanto a resultarem na mais valente e empolgante fornicação (designação derivada da culinária alentejana e que descreve o momento em que o cozinheiro mete o cação no forno) como a resultarem no mais desanimador 'agora não', mais desanimador ainda porque muitos estudos chegaram à conclusão de que 'agora' significaria 'dois meses'. Tudo parece indicar que o efeito desse dito 'beijo' estará muito dependente duma tal de 'disposição'. Ora esta maravilha da psicologia feminina está relacionada com um misterioso equilíbrio químico em que as enzimas variam com o rácio entre a raiz quadrada dos fungos vaginais e o logaritmo menstrual. Mas, diga-se em abono da verdade, seja enzima seja embaixo nenhum beijo poderá resolver uma falta de pachorra hormonal. Certas correntes chegaram a concluir que o beijo em si já poderia reflectir um estado de climax erótico, peri-orgásmico; essas teorias foram no entanto abandonadas porque a frigidez foi considerada um atraso civilizacional apesar de não haver nenhum barco itinerante de holandesas a tratar disso.
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