Génesis revisitado
Socraates depois da maioria absoluta avisou as tribos que Deus lhe tinha dito num sonho que com ele a descendência socialista seria numerosa como o pó da terra, e que bastaria lá haver pelo menos um justo (actualmente tinham dois: a mme Barroso e o Guterres) para serem poupados àquela dose da dissolução com que levaram os Sodoma Lopes e Gomorra Portas. Preparavam-se assim para viver todos contentes, e até tinham feito um pacto (isento de corte de prepúcio, contudo) de que se garantissem que circunlixavam o povo rapidinho nos dois primeiros anos talvez Deus os iluminasse com um candidato em condições para a presidência. Constatando o meio uterino do partido a envelhecer a olhos vistos, Socraates desesperou, adiantou-se ao Criador, e informou que iria gerar um candidato de nome Soaares, moço este que certamente garantiria uma prole socialista a crescer que nem estrelas no céu. A coisa parecia poder correr normalmente, o outro possível e incómodo candidato (pode fazer de filho da escrava Oportuunista), o Freitaas, até acabou por fazer o desmame sem muita berraria, mas eis senão quando o Altíssimo tinha uma partida preparada e informou Socraates: ‘tás fodido, podias perfeitamente ter escolhido o Lacaão e perdias sem muito estrilho, mas quiseste fazer a coisa às três pancadas, e agora levas-me o Soaares ali pràs urnas e ele vai acabar por levar com uma cavacada do caraças na carola. Sócrates resignou, cabisbaixou, desforrou-se para desenjoar na reforma dos combatentes e na comparticipação prás análises da próstata dos juízes, e entregou-se definitivamenete à vontade d’Aquele que lhe tinha colocado o poder numa bandeja (entre umas finas fatias de Sampaio, diga-se). Já Socraates escolhia o tipo de tracejado ou picotado no qual incidiria geometricamente a cavacada em Soaares, quando num último momento o Anjo da lírica lhe apareceu e disse: Acalma-te meu, arranjo-te aqui mais um artolas para levar com o cavaco-cutelo; e então ele ergueu os olhos e viu por detrás surgir um poeta de voz funda e olhar doce de carneirinho chamado Aleegre. Seriam então assim os dois entregues em holocausto, seria dividida a desgraça, Socraates manter-se-ia abençoado e a sua descendência continuaria a multiplicar-se como as areias da praia. ( concurso de construções opcional)
Ao povo, que não podendo ser eleito e se ficou por eleitor ( o que nem dá uma terminação, grande porra!) , aquele que ora é pó, ora é estrela, ora é areia, o melhor que lhe pode acontecer é fugir para o Egipto, enfiar-se numa cestinha de junco e rezar para que por aí lhe apareça a filha dum faraó banhando-se na margem do canavial. No fundo, todos sonhamos com um abençoado êxodo. Mas acaba por só fazer sentido uma terra prometida depois de se ver a primeira fodida e bem fodida.
Socraates depois da maioria absoluta avisou as tribos que Deus lhe tinha dito num sonho que com ele a descendência socialista seria numerosa como o pó da terra, e que bastaria lá haver pelo menos um justo (actualmente tinham dois: a mme Barroso e o Guterres) para serem poupados àquela dose da dissolução com que levaram os Sodoma Lopes e Gomorra Portas. Preparavam-se assim para viver todos contentes, e até tinham feito um pacto (isento de corte de prepúcio, contudo) de que se garantissem que circunlixavam o povo rapidinho nos dois primeiros anos talvez Deus os iluminasse com um candidato em condições para a presidência. Constatando o meio uterino do partido a envelhecer a olhos vistos, Socraates desesperou, adiantou-se ao Criador, e informou que iria gerar um candidato de nome Soaares, moço este que certamente garantiria uma prole socialista a crescer que nem estrelas no céu. A coisa parecia poder correr normalmente, o outro possível e incómodo candidato (pode fazer de filho da escrava Oportuunista), o Freitaas, até acabou por fazer o desmame sem muita berraria, mas eis senão quando o Altíssimo tinha uma partida preparada e informou Socraates: ‘tás fodido, podias perfeitamente ter escolhido o Lacaão e perdias sem muito estrilho, mas quiseste fazer a coisa às três pancadas, e agora levas-me o Soaares ali pràs urnas e ele vai acabar por levar com uma cavacada do caraças na carola. Sócrates resignou, cabisbaixou, desforrou-se para desenjoar na reforma dos combatentes e na comparticipação prás análises da próstata dos juízes, e entregou-se definitivamenete à vontade d’Aquele que lhe tinha colocado o poder numa bandeja (entre umas finas fatias de Sampaio, diga-se). Já Socraates escolhia o tipo de tracejado ou picotado no qual incidiria geometricamente a cavacada em Soaares, quando num último momento o Anjo da lírica lhe apareceu e disse: Acalma-te meu, arranjo-te aqui mais um artolas para levar com o cavaco-cutelo; e então ele ergueu os olhos e viu por detrás surgir um poeta de voz funda e olhar doce de carneirinho chamado Aleegre. Seriam então assim os dois entregues em holocausto, seria dividida a desgraça, Socraates manter-se-ia abençoado e a sua descendência continuaria a multiplicar-se como as areias da praia. ( concurso de construções opcional)
Ao povo, que não podendo ser eleito e se ficou por eleitor ( o que nem dá uma terminação, grande porra!) , aquele que ora é pó, ora é estrela, ora é areia, o melhor que lhe pode acontecer é fugir para o Egipto, enfiar-se numa cestinha de junco e rezar para que por aí lhe apareça a filha dum faraó banhando-se na margem do canavial. No fundo, todos sonhamos com um abençoado êxodo. Mas acaba por só fazer sentido uma terra prometida depois de se ver a primeira fodida e bem fodida.
Sem comentários:
Enviar um comentário