a gebak dos lagartos

uma ordem sua, já se sabe...

quando, na minha inocência, esperava por uma indicação salvífica da demissão (*) daquele rapaz loiro e encorpado que em pequenino deve ter-se empanturrado de koggertjes e de poffertjes (**) e até já tinha preparada uma faixa de homenagem a dizer

tot ziens!

em letras azuis desenhadas a rigor, eis que sobre mim se abate a notícia de ter sido, afinal e mal feitas as contas, aquele rapaz moreno, musculado e de aspecto pacífico criado a migas de couve e bifinho da lezíria (***) a ser demitido, carago!

(*) leia-se pontapé naquele sítio que deixa de ser costas, para me deixar de eufemismos inúteis
(**) ultimamente tem-me apetecido muito mandá-lo comer, sei lá!, bolbuisjes? mas não sou mãe dele nem digo palavrões por causa da manutenção do bom nome da família
(***) e que, esse sim de forma generosa e determinada, tanto tem contribuído para o bom lugar do clube que me afaga o coração

[nota de rodapé: aqui para nós, a carolina deve ter qualquer coisa de endorfina pra pintos, essa é que é essa]

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