Basicamente, um post de futebol para gajas (*)
O actual momento futebolístico está marcado por diversas circunstâncias que apenas estão ao total alcance do universo feminino.
Tomemos o caso de Nuno Gomes. A menina. Esse maravilhoso jogador conhecido na Europa pelo movimento arredondado que faz com a mãozinha no cabelo em torno da orelha, de repente torna-se de igual modo notado porque começou a marcar golos. A última vez que o conseguiu foi precisamente no sábado passado, onde acabou por ser acolitado pelos defesas-tipo-araras de uma equipa treinada por aquele moço holandês que já fez mais pelo ensino do inglês que duas reformas educativas juntas, dado hoje não haver puto que antes de sair para a bola não se chegue à mãe e lhe peça um ‘white handkerchief’. Poderia dissertar um pouco mais sobre estes inesperados sudários da futebolidade, simbologias para novas vias sacras, mas preferia antes deixar definitivamente claro que todos os problemas do futebol moderno se situam no equilíbrio entre as variáveis, que passo desde já a elencar:
- a função preponderante dos trincos
- a subida constante dos laterais
- A construção da equipa de trás para a frente
- A pressão global
- O controlo do jogo
Ora aqui é imediatamente notório estarmos perante opções que parece ter sido o universo feminino a influenciar determinantemente . Comecemos pelos ‘trincos’. Julgo que a alternativa óbvia seriam os ‘chupões’, género de jogadores que fariam uma espécie de ventosa no jogo do adversário o que me pareceria bastante mais perturbador e eficaz, no entanto colocou-se antes o ênfase nesta operação de ‘trincar’ sob flagrante capricho do desejar e pensar feminino. Não contentes com isto, os novos estrategos do jogo em vez de valorizar a zona dianteira central, que acaba por ser onde se situa a baliza, sucumbem novamente e resignam-se à utilização de técnicas da ordem do preliminar como sejam o papel excessivo dos ‘laterais’ e o construir dos movimentos de consolidação do jogo vindo ‘de trás para a frente’. O que não deveria passar de mera manobra de diversão alcança agora o posto de condição sine qua non. Como se isto não fosse suficiente, ainda aparece um tipo sempre agarradinho à mulher e aos filhos, conhecido por Mourinho, e inventa essa coisa da ‘pressão total’ quando o pessoal já estava serenamente habituado apenas à ‘pressão alta’. Isto baralha, pois baralha. Um homem sabe bem que não tem mãos para tudo, e só um espírito feminino poderia conceber uma tal de ‘pressão total’; o jogo, até reconheço, ganhará eventualmente em potencial orgásmico mas ao intervalo garanto que o pessoal já não sabe o que anda ali a fazer bem ao certo e o jogo seguirá por conta e risco da dona do carrocel . Chegamos assim lógica e finalmente ao ‘controlo do jogo’, onde no fundo se concretiza toda a influência feminina no futebol moderno. Ter a bola sempre em seu poder e determinar os momentos de penetração é o que está por detrás deste conceito estratégico que nos dias de hoje é a chave mestra do domínio duma partida e do aumento da probabilidade de criação de situações de concretização, isto para já nem falarmos na obsessão de treino das bolas paradas – nós, os homens prestamo-nos a tudo, é o que é; valha-nos Deus. Estamos, em consequência, perante uma absoluta femininização do futebol, esse novo gineceu, antevendo-se assim os tempos de glória para Nuno Gomes. Haja quem desfrute.
(*) ‘gajas’ - conceito de índole arcaico pois se já nem têm escrita específica é porque não existem senão como figura de retórica gasta.
O actual momento futebolístico está marcado por diversas circunstâncias que apenas estão ao total alcance do universo feminino.
Tomemos o caso de Nuno Gomes. A menina. Esse maravilhoso jogador conhecido na Europa pelo movimento arredondado que faz com a mãozinha no cabelo em torno da orelha, de repente torna-se de igual modo notado porque começou a marcar golos. A última vez que o conseguiu foi precisamente no sábado passado, onde acabou por ser acolitado pelos defesas-tipo-araras de uma equipa treinada por aquele moço holandês que já fez mais pelo ensino do inglês que duas reformas educativas juntas, dado hoje não haver puto que antes de sair para a bola não se chegue à mãe e lhe peça um ‘white handkerchief’. Poderia dissertar um pouco mais sobre estes inesperados sudários da futebolidade, simbologias para novas vias sacras, mas preferia antes deixar definitivamente claro que todos os problemas do futebol moderno se situam no equilíbrio entre as variáveis, que passo desde já a elencar:
- a função preponderante dos trincos
- a subida constante dos laterais
- A construção da equipa de trás para a frente
- A pressão global
- O controlo do jogo
Ora aqui é imediatamente notório estarmos perante opções que parece ter sido o universo feminino a influenciar determinantemente . Comecemos pelos ‘trincos’. Julgo que a alternativa óbvia seriam os ‘chupões’, género de jogadores que fariam uma espécie de ventosa no jogo do adversário o que me pareceria bastante mais perturbador e eficaz, no entanto colocou-se antes o ênfase nesta operação de ‘trincar’ sob flagrante capricho do desejar e pensar feminino. Não contentes com isto, os novos estrategos do jogo em vez de valorizar a zona dianteira central, que acaba por ser onde se situa a baliza, sucumbem novamente e resignam-se à utilização de técnicas da ordem do preliminar como sejam o papel excessivo dos ‘laterais’ e o construir dos movimentos de consolidação do jogo vindo ‘de trás para a frente’. O que não deveria passar de mera manobra de diversão alcança agora o posto de condição sine qua non. Como se isto não fosse suficiente, ainda aparece um tipo sempre agarradinho à mulher e aos filhos, conhecido por Mourinho, e inventa essa coisa da ‘pressão total’ quando o pessoal já estava serenamente habituado apenas à ‘pressão alta’. Isto baralha, pois baralha. Um homem sabe bem que não tem mãos para tudo, e só um espírito feminino poderia conceber uma tal de ‘pressão total’; o jogo, até reconheço, ganhará eventualmente em potencial orgásmico mas ao intervalo garanto que o pessoal já não sabe o que anda ali a fazer bem ao certo e o jogo seguirá por conta e risco da dona do carrocel . Chegamos assim lógica e finalmente ao ‘controlo do jogo’, onde no fundo se concretiza toda a influência feminina no futebol moderno. Ter a bola sempre em seu poder e determinar os momentos de penetração é o que está por detrás deste conceito estratégico que nos dias de hoje é a chave mestra do domínio duma partida e do aumento da probabilidade de criação de situações de concretização, isto para já nem falarmos na obsessão de treino das bolas paradas – nós, os homens prestamo-nos a tudo, é o que é; valha-nos Deus. Estamos, em consequência, perante uma absoluta femininização do futebol, esse novo gineceu, antevendo-se assim os tempos de glória para Nuno Gomes. Haja quem desfrute.
(*) ‘gajas’ - conceito de índole arcaico pois se já nem têm escrita específica é porque não existem senão como figura de retórica gasta.
nota técnica: neste momento o Sporting é assunto do foro religioso e por isso não me posso pronunciar
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