cada um sabe onde lhe aperta o sapato

quando num fim de tarde em que o sol se punha ali à beira-rio (há sempre este cliché, não? mas foi mesmo assim) confessei a alguém (a quem na devida altura - e perante a sua ofuscante elegância em beges e azuis - expliquei dever ser a barriga masculina aos quarenta e tais mais calo sexual que pneu) que gostaria de viver, ainda que por um dia apenas, na pele de um homem (outro inevitável cliché com a atroz vulgaridade das conversas privadas em voz alta ao telemóvel ou no café), não estava realmente nadinha à espera de poder um dia experimentar viver na pele-blog deste...

ah, calço abaixo de 39, faxavor

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