Ou o nó da gravata

Qualquer mulher que se preze é uma exigente executora de metas difíceis. Quando conhece um homem mune-se de uma tabela swat e começa por proceder a uma avaliação da tarefa em causa. Em seguida, elabora um plano de actuação que o transforme no super-homem com que sempre sonhou. No entanto, o resultado do trabalho, a que dedica por vezes anos de afinco, não consegue, alguma vez e ainda que por aproximação, deixá-la satisfeita. A cada dia que passa mais se apercebe terem-se as mudanças planeadas, quando executadas, transformado em defeitos. Não é que não goste do trabalho feito, não gosta é do efeito. Única conclusão lógica, inteligente e pragmática, possível: é do nó, e não do tecido, o defeito.

[Bom, este é um tema tabu aqui na «casa» mas, dadas as circunstâncias, a tentação foi mais forte. E livre-se de emigrar, nem com aquela algaraviada sobre despedida se safa!]

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