O Cleisthenes veio para mim de mansinho, ( em formato bebe-gel) mas eu não lhe dei muitas hipóteses porque esses gajos, já se sabe, levam-se bem com dois dedos de conversa, e depois até relaxei e pus-me qual Belackua beckettiano de cabeça entre as pernas (foi o Dante que inventou a posição, ok! cada um inventa o purgatório que consegue) a suspirar por um daqueles estados da natureza em que abençoadamente não somos chamados a chegar-nos à frente. O dicionário não ilustrado desterrado nas entradas 1049 a 1057.
Ostracismo – Elaboradíssimo processo de libertação e enriquecimento místico em que deixamos de ser o mero mexilhão enfezado a que já nem a maré-cheia nos liga, para passarmos a ter meio mundo a suspirar pela nossa preciosa e afrodisíaca presença.
Exílio – Local em que podemos desenjoar da terra prometida, desde que haja princesas à coca de cabazes de natal sem Messias. (o conhecimento bíblico é fundamental, dada a elevadíssima erudição cruzada e condensada deste post)
Deportação – Condição essencial para escrever sobre as verdadeiras catacumbas da alma sem nos basearmos apenas em sentimentos produzidos pelo corrimento do intervalo entre duas menstruações urbanas, o enfraquecimento - seguido da sempre empolgante queda - do cabelo, e a hermenêutica das sms.
Travessia do deserto – Grande oportunidade para sonharmos que se um dia somos meros peões, noutro poderemos também ser terríveis escorpiões.
‘Relegado para segundo plano’ – Expressão de teor caridoso que nos alivia a existência, podendo inclusive levar-nos pensar que o primeiro plano é para gajos baixotes, e que a nossa vida poderá bem ser assim um interface para a terceira dimensão.
‘Levar com um belo par de cornos’ – Sofisticado estado de espírito em que a rejeição se liberta do cativeiro que representa a metafórica expressão do ‘peso na consciência’, e passa a poder decorar condignamente qualquer lareira de egos que se preze.
Quarentena – O sonho de qualquer vírus é desenjoar num corpinho fresco de eleição e ficarem ambos fechados num condomínio seleccionado e bem desinfectado, confraternizando até algum se cansar e requerer novamente a segurança da imunidade.
‘Ficar a pão e água’ – Jejum de forte abrangência simbólica que revela um estado em que a alma está com a Jennifer Lopez e o corpo com a Mª do Céu Guerra.
‘Pregar aos peixes’ – Aliciante estado do talento criativo em que nem suscitamos um ‘puta que o pariu’, mas em que podemos explorar todas performances artísticas do fenómeno acústico muito subvalorizado do eco.
Ostracismo – Elaboradíssimo processo de libertação e enriquecimento místico em que deixamos de ser o mero mexilhão enfezado a que já nem a maré-cheia nos liga, para passarmos a ter meio mundo a suspirar pela nossa preciosa e afrodisíaca presença.
Exílio – Local em que podemos desenjoar da terra prometida, desde que haja princesas à coca de cabazes de natal sem Messias. (o conhecimento bíblico é fundamental, dada a elevadíssima erudição cruzada e condensada deste post)
Deportação – Condição essencial para escrever sobre as verdadeiras catacumbas da alma sem nos basearmos apenas em sentimentos produzidos pelo corrimento do intervalo entre duas menstruações urbanas, o enfraquecimento - seguido da sempre empolgante queda - do cabelo, e a hermenêutica das sms.
Travessia do deserto – Grande oportunidade para sonharmos que se um dia somos meros peões, noutro poderemos também ser terríveis escorpiões.
‘Relegado para segundo plano’ – Expressão de teor caridoso que nos alivia a existência, podendo inclusive levar-nos pensar que o primeiro plano é para gajos baixotes, e que a nossa vida poderá bem ser assim um interface para a terceira dimensão.
‘Levar com um belo par de cornos’ – Sofisticado estado de espírito em que a rejeição se liberta do cativeiro que representa a metafórica expressão do ‘peso na consciência’, e passa a poder decorar condignamente qualquer lareira de egos que se preze.
Quarentena – O sonho de qualquer vírus é desenjoar num corpinho fresco de eleição e ficarem ambos fechados num condomínio seleccionado e bem desinfectado, confraternizando até algum se cansar e requerer novamente a segurança da imunidade.
‘Ficar a pão e água’ – Jejum de forte abrangência simbólica que revela um estado em que a alma está com a Jennifer Lopez e o corpo com a Mª do Céu Guerra.
‘Pregar aos peixes’ – Aliciante estado do talento criativo em que nem suscitamos um ‘puta que o pariu’, mas em que podemos explorar todas performances artísticas do fenómeno acústico muito subvalorizado do eco.
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