Ele há situações;pá.
Vocês creiam-me: eu tenho vergonha de certas coisas. Principalmente de escrever aqui aquelas tais coisas. As coisas do chamado foro íntimo. ‘Foro íntimo’ é uma tão bela expressão, um bocadinho próxima de forno íntimo, o que pode derivar em calores, mas vejam lá se não dava uma boa marca de lingerie :’il forno intimi’ (fosgasse, e em italiano que até quase as pernas se me tremem). Mas voltando ao nosso (sim, passou a ser de todos) tema: eu devia começar a escrever aqui atiçadamente inflamações amorosas. Palavra d’honra que esta vossa casa ia tornar-se num franchise do capitão roby, numa espécie de Zara de corte lírico, num rodízio de ternura amestrada, e que no período dos saldos até rimava e tudo. Atentem (bom verbo) só um exemplo: A tua pele é sede, a minha mão pincel de amante, encosto-te contra a parede e trincho-te com decapante… porra, saiu brejeiro e foleiro, e agora lembro-me que foi por causa duma destas que ali há atrasado (muito atrasado… agora também reparo) me fugiu uma gaiata (como eu adoro a palavra gaiata) depois de a ter levado ali a um restaurante nas avenidas novas mas com música ao vivo e tudo, ou que pensam, só que a música era baixito e eu não resisti à laracha, aviso-vos que essa coisa de que a gargalhada feminina é afrodisíaca é uma granda tanga, a mulher desvanece-se mesmo é com aqueles tobleronnes macios, género: não me olhes assim porque isso já nem é um olhar, junta-te antes a mim e leva a minha cana a pescar, pronto, chiça, fugiu-me outra vez o controle à coisa, e eu não era assim, pá, isto é desta merda dos blogues, eu criava até ambientes serenos e acolhedores, acreditem, sim, mesmo essa coisa da segurança masculina, do braço envolvente, da força não ostensiva mas sempre presente, dos olhares carinhosos mas enérgicos, do calor que só fazia suar nos locais estratégicos, do uso da palavra amar a fazer realmente sonhar, era do tipo: não tens lábios de carne roxa, tens antes metáforas de romãs, morder-te nunca serão carícias vãs, mas espero é não estar a fazer de trouxa, foda-se, e eu que agora até ia benzinho, pá.
Vocês creiam-me: eu tenho vergonha de certas coisas. Principalmente de escrever aqui aquelas tais coisas. As coisas do chamado foro íntimo. ‘Foro íntimo’ é uma tão bela expressão, um bocadinho próxima de forno íntimo, o que pode derivar em calores, mas vejam lá se não dava uma boa marca de lingerie :’il forno intimi’ (fosgasse, e em italiano que até quase as pernas se me tremem). Mas voltando ao nosso (sim, passou a ser de todos) tema: eu devia começar a escrever aqui atiçadamente inflamações amorosas. Palavra d’honra que esta vossa casa ia tornar-se num franchise do capitão roby, numa espécie de Zara de corte lírico, num rodízio de ternura amestrada, e que no período dos saldos até rimava e tudo. Atentem (bom verbo) só um exemplo: A tua pele é sede, a minha mão pincel de amante, encosto-te contra a parede e trincho-te com decapante… porra, saiu brejeiro e foleiro, e agora lembro-me que foi por causa duma destas que ali há atrasado (muito atrasado… agora também reparo) me fugiu uma gaiata (como eu adoro a palavra gaiata) depois de a ter levado ali a um restaurante nas avenidas novas mas com música ao vivo e tudo, ou que pensam, só que a música era baixito e eu não resisti à laracha, aviso-vos que essa coisa de que a gargalhada feminina é afrodisíaca é uma granda tanga, a mulher desvanece-se mesmo é com aqueles tobleronnes macios, género: não me olhes assim porque isso já nem é um olhar, junta-te antes a mim e leva a minha cana a pescar, pronto, chiça, fugiu-me outra vez o controle à coisa, e eu não era assim, pá, isto é desta merda dos blogues, eu criava até ambientes serenos e acolhedores, acreditem, sim, mesmo essa coisa da segurança masculina, do braço envolvente, da força não ostensiva mas sempre presente, dos olhares carinhosos mas enérgicos, do calor que só fazia suar nos locais estratégicos, do uso da palavra amar a fazer realmente sonhar, era do tipo: não tens lábios de carne roxa, tens antes metáforas de romãs, morder-te nunca serão carícias vãs, mas espero é não estar a fazer de trouxa, foda-se, e eu que agora até ia benzinho, pá.
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