Ó Ferreira, agora podes ir para dentro. O dicionário não ilustrado deixando a massa e bebendo só o caldo para fazer uma cura do Reinaldo. Os reais problemas do país nas entradas nº 1019 a 1026

O Iva da polpa de fruta – O peso de estado será sempre excessivo enquanto a polpa da fruta não for tratada da mesma forma que a bela da pinga. A grainha do pêro não devia ser enteada de nenhuma reforma fiscal.

O capachinho de Fernando Gomes – Nunca poderemos ter políticos de se lhe tirar o chapéu se existir o risco efectivo de atrás do dito vir um enxerto capilar. Felizmente existem as permanentes de Mª de Belém para garantir a dignidade do regime.

O facto de Armindo Rodrigues ser o único verdadeiro poeta do amor conjugal – Demonstra que a mulher portuguesa é refém dum paradigma meio florbelospanquiano e meio nataliocorreiano: Ou inspira ou arfa. O casamento é um broncodilatador. Evite-se a opção xarope.

´Cona’ ser palavrão – Desperdiçar palavras com tão boa rima por meros preconceitos de classe e de anatomia anatemizada, far-nos-á viver eternamente apenas com o rabinho entre as pernas.

Já termos sido refugiados sem o saber – Apesar da nossa economia estar para a competitividade como a voz de Elisa Ferreira para o fado, uma percentagem do PIB nunca mais foi a mesma coisa depois de Guterres.

Pedro Barbosa não ser Jennifer Lopez – E é por isso que nem sempre um rabo de croissants bamboleantes garante uma festa hormonal. Vivemos assim em esquema de ‘paradinha’: taxas para um lado, cobrança para outro.

Não darmos o devido valor a Maria de Medeiros – Porque se todos esbugalhássemos os olhos assim até podíamos apreciar os últimos 10 anos como se fossem supositórios bem-u-ron infantil sem precisar de pestanejar

Noronha da Costa não conseguir fazer um desenho em condições – A nossa sina é termos constantemente de comprimir o pixel para sobreviver. Desfocar é uma solução estética de recurso para ludibriar a insuportável nitidez dos dias.

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