Fase enzimática
Um homem já tem muitas razões para ficar a pensar na vidinha mas escusava agora era de ser confrontado com a fragilidade da sua condição à conta de conferir aquilo que os filhos andam a estudar. Eis senão pois que sou confrontado com a fantástica ‘respiração aeróbia’, um tal de método que os seres vivos têm para produzir energia (abençoados sejam os calhaus). A primeira coisa que me deu logo uma carga de nervos foi ter percebido que a glicose é fosforilada! Eu já suspeitava que a gaja não se dava com a fermentação mas também bolas chegar ao ponto de se fosforilar para que depois na rua lhe chamassem «ó minha rica frutose», sinceramente, acho que não abona nada, e como se não bastasse nem perde tempo e arrefinfa logo com outra fosforiladela rapidinha perdendo os poucos electrões que ainda lhe restavam. Não é pois de estranhar que no final desta cegada já ande ácido pirúvico a rondar por tudo que é sítio, ora esse tipo não é de intrigas e tem energia para todas, mais fosforiladas ou menos, marcha tudo. Mas Deus castiga, já se sabe, e já o pirúvico se andava a gabar quando lhe cai em cima uma descarboxilação que até anda de lado. Nesta altura eu fiquei com pena dele, tenho de confessar, um tipo às vezes anda carente, e também não é preciso virem de enzima em riste a criar-lhe pesos na consciência que um gajo até fica que nem ácido acéptico, mais oxidado que um átomo de hidrogénio num banho de espuma. E depois é por essas e por outras que aparecem os ácidos oxolocépticos e aproveitam-se claro, aquilo torna-se a bandalheira e o descrédito total, a glicose já nem sabe de que terra é, e é uma tristeza pois ela parecia ter a vida já tão encarrilada. A culpa disto, está mais que visto, é das biólogas, que não se contentam com umas singelas fotossínteses e têm de passar o tempo a engendrar nuances clorofílicas, a largar ferridoxinas por todo o lado, não vão fotofosforilarem-se à toa e depois nem há brincos de argolas que as valham. Cheira-me que vem aí uma reacção da fase escura. Lagarto, lagarto.
Um homem já tem muitas razões para ficar a pensar na vidinha mas escusava agora era de ser confrontado com a fragilidade da sua condição à conta de conferir aquilo que os filhos andam a estudar. Eis senão pois que sou confrontado com a fantástica ‘respiração aeróbia’, um tal de método que os seres vivos têm para produzir energia (abençoados sejam os calhaus). A primeira coisa que me deu logo uma carga de nervos foi ter percebido que a glicose é fosforilada! Eu já suspeitava que a gaja não se dava com a fermentação mas também bolas chegar ao ponto de se fosforilar para que depois na rua lhe chamassem «ó minha rica frutose», sinceramente, acho que não abona nada, e como se não bastasse nem perde tempo e arrefinfa logo com outra fosforiladela rapidinha perdendo os poucos electrões que ainda lhe restavam. Não é pois de estranhar que no final desta cegada já ande ácido pirúvico a rondar por tudo que é sítio, ora esse tipo não é de intrigas e tem energia para todas, mais fosforiladas ou menos, marcha tudo. Mas Deus castiga, já se sabe, e já o pirúvico se andava a gabar quando lhe cai em cima uma descarboxilação que até anda de lado. Nesta altura eu fiquei com pena dele, tenho de confessar, um tipo às vezes anda carente, e também não é preciso virem de enzima em riste a criar-lhe pesos na consciência que um gajo até fica que nem ácido acéptico, mais oxidado que um átomo de hidrogénio num banho de espuma. E depois é por essas e por outras que aparecem os ácidos oxolocépticos e aproveitam-se claro, aquilo torna-se a bandalheira e o descrédito total, a glicose já nem sabe de que terra é, e é uma tristeza pois ela parecia ter a vida já tão encarrilada. A culpa disto, está mais que visto, é das biólogas, que não se contentam com umas singelas fotossínteses e têm de passar o tempo a engendrar nuances clorofílicas, a largar ferridoxinas por todo o lado, não vão fotofosforilarem-se à toa e depois nem há brincos de argolas que as valham. Cheira-me que vem aí uma reacção da fase escura. Lagarto, lagarto.
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