E agora é vão ser elas. Um texto praticamente canónico.
Ou será que eu também deveria utilizar os métodos sintotérmicos de controlo natural da fertilidade da mente, e medir a febre da carola antes de vir para aqui escrever.
Qualquer mulher que se preze e queira construir decentemente a sua aura tem que saber demonstrar empenhado interesse por homens feios & inteligentes. E arriscaria a dizer que enfezados de preferência, porque se forem gordos essa adoração pode estar apenas a disfarçar a necessidade de dar serventia ao adocicado: “se é gordinho deve ser bom rapaz e um bom amigo”. A mulher ‘patrona’ é pois um dos estereótipos mais cravejados de preciosidade do universo feminino. É a que leva pelo braço alguém que poderia ser enjeitado pelas luzes da ribalta, que dá a mão a um desgraçadinho da anatomia e devotadamente lhe faz sobressair o fulgor escondido revelando ao mundo uns neurónios incandescentes que sem ela seriam apenas filamento a oxidar. Toda a mulher de excepção deveria pois ter assim um ‘fraca figura’ de estimação, um cérebro masculino de troféu ( mas não precisa de se esticar tanto como a Salomé). Não se trata apenas de desenjoar um pouco daquela moda generalizada das mulheres exultarem a beleza masculina demonstrando que um homem pode ser tão bom bibelot como uma mulher, não, trata-se mesmo da mulher poder ir construindo a sua virtude e encanto alicerçando-a em obras de caridade para com alguns espécimes do outro sexo nos quais Deus terá começado com entusiasmo pela esponja e que depois já não teve grande pachorra para o cabo.
O homem ‘inteligente e enfezado’ poderá ter tendência para desprezar este carinho, é certo, pois é mais dado à soberba, aos tiques angustiosos, a não atravessar a rua na passadeira, ao azedume sarcástico, mas acabará sempre por sucumbir a um olhar arregalado, a um ‘qualquer dia não te resisto’, a um ‘nunca tinha pensado nisto assim’, e no limite levam-lhe a alma com um bom bife e então se lhe passarem as batatinhas pelo molho e lhas derem na boquinha até verseja sem precisar de desgarrada, ou faz trocadilhos literários sem beber cerveja quente. Mas estes génios que transportam caras mal esquartejadas e penduradas em corpos sifiliticamente envergonhados são incapazes de resistir a um ‘tens de te cuidar, foi pena não te ter conhecido há mais tempo’. Quanto ao género ‘inteligente e anafado’ na maior parte das vezes ou anda excessivamente mergulhado na fantasia da auto-comiseração, disfarçando o trauma com a simulação de que até leva a coisa mais ou menos, ou abusa da piadinha ou da ironia, mas em regra gosta de se pôr a jeito para receber os afagos e é incapaz de resistir a um elogio mesmo que este babe hipocrisia entremeada de piedade, após o qual até poderá citar os clássicos de cor e a preceito ou chegar a fazer recensões de mundos censurados ao olhar normal. Mulher que queira pois patrocinar um cérebro-objecto-masculino envolvido num corpo horrivelmente adiposo e apresentado numa face manteigosa, terá apenas de lhe dizer : ‘estar contigo é uma experiência única’(e até pode ser de facto, se ele for da estirpe ‘distraído’ e se sentar em cima dela).
Mas este espírito de mecenato sexual no feminino, não deverá ser encarado como um exotismo quase zoológico, não, trata-se duma pura racionalidade mesclada de espírito de missão que envolverá de glória e fascínio a mulher e poderá efectivamente corrigir algum desleixo do criador, certamente por estar absorto com algum filme do Clint Eastwood (aliás nestas ‘patronas’ de génios mal paridos aquele ponto de máxima excitação deverá passar a chamar-se ‘clintóris’ e, em vez de gemerem, Deus nosso Senhor devia propiciar-lhes um êxtase de voz rouca e um estrebuchar blazé que nem afrodites agachadas – não confundir com gosma, que é algo que pode acontecer quando se pratica precipitadamente o acto sexual com o croquete do cocktail ainda entalado na garganta, mas agora desviei-me do tema desculpem)
Reparem bem que a mulher que estou a descrever não se trata duma simples musa, não! ser apenas uma mulher inspiradora está praticamente ao alcance de todas desde que se ponham a jeito e não encaracolem demasiado o cabelo, aqui o que se joga é quase um estádio peri-divinal que a mulher pode atingir se encontrar um cérebro masculino mal aparelhado e disponível para que o seu feitiço e a sua mediação actuem. Trata-se praticamente duma religiosidade da 3ª geração a desta mulher que vai terminar o servicinho do criador e pegar num génio tísico ou balofo e, sem o obrigar a morder na maçã, vai permitir que ele ande à chinchada à vontade pelas árvores do paraíso sem ter de usar parras do tamanho das folhas da palmeira.
O grande estigma do feminino não são pois nem inibição a serem padres, nem as regras ensanguentadas e periódicas, nem a celulite, nem as quotas, nem as burkas, mas sim todas precisarem de homens supremamente inteligentes e feios para que se possam realizar com o seu encantador patrocínio salvando-os da miserável decadência que lhes está reservada. E recomendo preferencialmente enfezados porque sempre se podem esconder na pochete.
Ou será que eu também deveria utilizar os métodos sintotérmicos de controlo natural da fertilidade da mente, e medir a febre da carola antes de vir para aqui escrever.
Qualquer mulher que se preze e queira construir decentemente a sua aura tem que saber demonstrar empenhado interesse por homens feios & inteligentes. E arriscaria a dizer que enfezados de preferência, porque se forem gordos essa adoração pode estar apenas a disfarçar a necessidade de dar serventia ao adocicado: “se é gordinho deve ser bom rapaz e um bom amigo”. A mulher ‘patrona’ é pois um dos estereótipos mais cravejados de preciosidade do universo feminino. É a que leva pelo braço alguém que poderia ser enjeitado pelas luzes da ribalta, que dá a mão a um desgraçadinho da anatomia e devotadamente lhe faz sobressair o fulgor escondido revelando ao mundo uns neurónios incandescentes que sem ela seriam apenas filamento a oxidar. Toda a mulher de excepção deveria pois ter assim um ‘fraca figura’ de estimação, um cérebro masculino de troféu ( mas não precisa de se esticar tanto como a Salomé). Não se trata apenas de desenjoar um pouco daquela moda generalizada das mulheres exultarem a beleza masculina demonstrando que um homem pode ser tão bom bibelot como uma mulher, não, trata-se mesmo da mulher poder ir construindo a sua virtude e encanto alicerçando-a em obras de caridade para com alguns espécimes do outro sexo nos quais Deus terá começado com entusiasmo pela esponja e que depois já não teve grande pachorra para o cabo.
O homem ‘inteligente e enfezado’ poderá ter tendência para desprezar este carinho, é certo, pois é mais dado à soberba, aos tiques angustiosos, a não atravessar a rua na passadeira, ao azedume sarcástico, mas acabará sempre por sucumbir a um olhar arregalado, a um ‘qualquer dia não te resisto’, a um ‘nunca tinha pensado nisto assim’, e no limite levam-lhe a alma com um bom bife e então se lhe passarem as batatinhas pelo molho e lhas derem na boquinha até verseja sem precisar de desgarrada, ou faz trocadilhos literários sem beber cerveja quente. Mas estes génios que transportam caras mal esquartejadas e penduradas em corpos sifiliticamente envergonhados são incapazes de resistir a um ‘tens de te cuidar, foi pena não te ter conhecido há mais tempo’. Quanto ao género ‘inteligente e anafado’ na maior parte das vezes ou anda excessivamente mergulhado na fantasia da auto-comiseração, disfarçando o trauma com a simulação de que até leva a coisa mais ou menos, ou abusa da piadinha ou da ironia, mas em regra gosta de se pôr a jeito para receber os afagos e é incapaz de resistir a um elogio mesmo que este babe hipocrisia entremeada de piedade, após o qual até poderá citar os clássicos de cor e a preceito ou chegar a fazer recensões de mundos censurados ao olhar normal. Mulher que queira pois patrocinar um cérebro-objecto-masculino envolvido num corpo horrivelmente adiposo e apresentado numa face manteigosa, terá apenas de lhe dizer : ‘estar contigo é uma experiência única’(e até pode ser de facto, se ele for da estirpe ‘distraído’ e se sentar em cima dela).
Mas este espírito de mecenato sexual no feminino, não deverá ser encarado como um exotismo quase zoológico, não, trata-se duma pura racionalidade mesclada de espírito de missão que envolverá de glória e fascínio a mulher e poderá efectivamente corrigir algum desleixo do criador, certamente por estar absorto com algum filme do Clint Eastwood (aliás nestas ‘patronas’ de génios mal paridos aquele ponto de máxima excitação deverá passar a chamar-se ‘clintóris’ e, em vez de gemerem, Deus nosso Senhor devia propiciar-lhes um êxtase de voz rouca e um estrebuchar blazé que nem afrodites agachadas – não confundir com gosma, que é algo que pode acontecer quando se pratica precipitadamente o acto sexual com o croquete do cocktail ainda entalado na garganta, mas agora desviei-me do tema desculpem)
Reparem bem que a mulher que estou a descrever não se trata duma simples musa, não! ser apenas uma mulher inspiradora está praticamente ao alcance de todas desde que se ponham a jeito e não encaracolem demasiado o cabelo, aqui o que se joga é quase um estádio peri-divinal que a mulher pode atingir se encontrar um cérebro masculino mal aparelhado e disponível para que o seu feitiço e a sua mediação actuem. Trata-se praticamente duma religiosidade da 3ª geração a desta mulher que vai terminar o servicinho do criador e pegar num génio tísico ou balofo e, sem o obrigar a morder na maçã, vai permitir que ele ande à chinchada à vontade pelas árvores do paraíso sem ter de usar parras do tamanho das folhas da palmeira.
O grande estigma do feminino não são pois nem inibição a serem padres, nem as regras ensanguentadas e periódicas, nem a celulite, nem as quotas, nem as burkas, mas sim todas precisarem de homens supremamente inteligentes e feios para que se possam realizar com o seu encantador patrocínio salvando-os da miserável decadência que lhes está reservada. E recomendo preferencialmente enfezados porque sempre se podem esconder na pochete.
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