Com o credo na boca
(acho que o Blogger obriga a falar disto de vez em quando para manter a licença de utilização)
Sou católico apostólico romano (mas o facto de gramar mais o ACMilan não me dá complexos cismáticos) . Acredito num Deus uno e trino ( mas até prefiro coca cola ao trinaranjus). Acredito que N. Senhora foi concebida sem mácula do pecado, acredito na ‘ressurreição da carne’, em que os justos serão premiados e que os ímpios dalguma maneira suarão as estopinhas. Acredito que Deus nos ama como seus filhos, mesmo que nem todos pródigos, que a todos chama à sua misericordiosa e magnânime presença e que em todos ocupa o coração. Acredito que nos fez livres e dá-se ao luxo de permitir que nem sequer demos conta d’Ele.
Faço sexo sem pedir autorização ao bispo, rezo avé marias algumas vezes aldrabando as contas do terço, e confesso-me a um padre surdo mas sem ser aos berros; tenho tanta vergonha do que sou e dalgumas coisas que faço, como tenho quase ( só falta o quase) a certeza de que me hei-de orgulhar de ter nascido; acredito que o sofrimento pode ser redentor, acredito que a fé move montanhas desde que estas não se ponham a parir ratos, e agradecia que N. Senhora nunca me aparecesse senão eu borrava-me de medo, mas Ela é que sabe, e esteja à vontade que eu cá me havia de desenrascar; quando vou à missa nunca deixo o chapéu de chuva à mão de semear, e se algum gajo me olhar fixamente para a mulher eu só espero é que ele desfrute, porque eu sempre que faço isso ela diz-me que eu estou com ar de parvo, mas geralmente não me dá para ser vingativo e ir apalpar a mulher do gajo; em geralmente. Consigo perfeitamente dar um murro nos cornos a alguém, gajos claro, e acredito na transubstanciação eucarística mas se a hóstia se me agarrasse ao céu da boca talvez lançasse duas pragas em vernáculo. Entre olhar para uma miúda gira ou para a procissão do Senhor dos passos o sacana do meu pescoço não hesita, no entanto agradecia enternecidamente que o dito pescoço não me atraiçoasse no dia do juízo final para o caso da Sharon Stone se lembrar de cruzar as pernas à minha frente no momento de prestar contas. E o meu Anjo da guarda que se deixe de merdas e apresente-se ao serviço sff.
E agora digam lá se não acham que acreditar nisto tudo e não dar em maluco não é uma prova mais do que suficiente da existência de Deus.
(acho que o Blogger obriga a falar disto de vez em quando para manter a licença de utilização)
Sou católico apostólico romano (mas o facto de gramar mais o ACMilan não me dá complexos cismáticos) . Acredito num Deus uno e trino ( mas até prefiro coca cola ao trinaranjus). Acredito que N. Senhora foi concebida sem mácula do pecado, acredito na ‘ressurreição da carne’, em que os justos serão premiados e que os ímpios dalguma maneira suarão as estopinhas. Acredito que Deus nos ama como seus filhos, mesmo que nem todos pródigos, que a todos chama à sua misericordiosa e magnânime presença e que em todos ocupa o coração. Acredito que nos fez livres e dá-se ao luxo de permitir que nem sequer demos conta d’Ele.
Faço sexo sem pedir autorização ao bispo, rezo avé marias algumas vezes aldrabando as contas do terço, e confesso-me a um padre surdo mas sem ser aos berros; tenho tanta vergonha do que sou e dalgumas coisas que faço, como tenho quase ( só falta o quase) a certeza de que me hei-de orgulhar de ter nascido; acredito que o sofrimento pode ser redentor, acredito que a fé move montanhas desde que estas não se ponham a parir ratos, e agradecia que N. Senhora nunca me aparecesse senão eu borrava-me de medo, mas Ela é que sabe, e esteja à vontade que eu cá me havia de desenrascar; quando vou à missa nunca deixo o chapéu de chuva à mão de semear, e se algum gajo me olhar fixamente para a mulher eu só espero é que ele desfrute, porque eu sempre que faço isso ela diz-me que eu estou com ar de parvo, mas geralmente não me dá para ser vingativo e ir apalpar a mulher do gajo; em geralmente. Consigo perfeitamente dar um murro nos cornos a alguém, gajos claro, e acredito na transubstanciação eucarística mas se a hóstia se me agarrasse ao céu da boca talvez lançasse duas pragas em vernáculo. Entre olhar para uma miúda gira ou para a procissão do Senhor dos passos o sacana do meu pescoço não hesita, no entanto agradecia enternecidamente que o dito pescoço não me atraiçoasse no dia do juízo final para o caso da Sharon Stone se lembrar de cruzar as pernas à minha frente no momento de prestar contas. E o meu Anjo da guarda que se deixe de merdas e apresente-se ao serviço sff.
E agora digam lá se não acham que acreditar nisto tudo e não dar em maluco não é uma prova mais do que suficiente da existência de Deus.
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