Olho para ela na televisão, é magrinha e fria, escanzelada diria, escanzelada é expressivo, confesso que tenho um fraquinho por ela, como se calhar por todas as mulheres que têm um aspecto enganosamente frágil, mas não não é para as proteger, quando se gosta de proteger uma mulher já a estamos a estragar, já estamos a fazer o que qualquer celofane faria e até com outro aconchego; voltando a ela, não gosto de falar das mulheres em geral, é dela que eu gosto nesta história, eu cá sou adepto de enredos monogâmicos, eventualmente pluriorgásmicos mas isso não sei se vai dar porque estou inesperadamente cansado e tenho a restrição das 25 linhas, e ando distraído, por exemplo já me ia distraindo dela que é a razão desta história, agora está a jantar num restaurante fino, deixa que lhe toquem na mão, eu sou muito ciumento com as mãos de quem gosto, felizmente ela não sabe que eu gosto dela, poderiam cair-lhe mal os meus ciúmes, enfiaram-na foi num penteado que não a beneficia nada, vá lá eu perdoo-lhe, ela nem teve culpa vendo bem, mas de facto é curioso, ela não se consegue apaixonar verdadeiramente por ninguém no filme, se calhar é porque sabe mesmo que eu a estou a ver, não , não deve ser, ela nem sabia que eu vinha a esta sessão, bolas há um tipo que está quase a conseguir engatá-la, e tem armas que eu não tenho, pode tocar-lhe, pode arremessar-lhe o olhar quando quiser, até lhe pode fazer desenhos na palma da mão como eu lhe faria, foda-se e o gajo tem um Ferrari, como é que eu faço agora, ah ela não foi na cantiga, e até já está com aquele ar despenteado que me põe a imaginar coisas, parece-me uma mulher do tipo rebelde, sem passado que valha a pena, ainda fico a gostar mais dela, tem uns sacanas duns lábios fininhos e tanto consegue o sorriso largo como o sorriso estreito, manipula com o sorriso, são as piores, mas isso eu já estou preparado, se me deixar levar é porque quero, despiu-se agora, caraças, e eu estou a escrever não me posso descontrolar, já quase me esquecia de dizer o nariz dela é dos arrebitados claro, mas eu acho que alguém lhe vai bater à porta, era inevitável, nem quero ver, pois assim também eu, com um guião desses também eu fazia flores, cabrão, e depois eu faço o quê com os ciúmes, escavaco telecomandos não, está bem a cena acabou, mas já nada será como dantes, mesmo depois do intervalo, mesmo depois dos anúncios, mesmo depois de eu fazer um xixizito que até já estava à rasca, já nada será como dantes, bem podias ter pelo menos aguentado pelo intervalo ó escanzelada, eu haveria de ter alguma ideia para te tirar daí, e pegava-te nas mãos duma maneira que tu nunca mais me esquecerias.
Contos do assim também eu
Olho para ela na televisão, é magrinha e fria, escanzelada diria, escanzelada é expressivo, confesso que tenho um fraquinho por ela, como se calhar por todas as mulheres que têm um aspecto enganosamente frágil, mas não não é para as proteger, quando se gosta de proteger uma mulher já a estamos a estragar, já estamos a fazer o que qualquer celofane faria e até com outro aconchego; voltando a ela, não gosto de falar das mulheres em geral, é dela que eu gosto nesta história, eu cá sou adepto de enredos monogâmicos, eventualmente pluriorgásmicos mas isso não sei se vai dar porque estou inesperadamente cansado e tenho a restrição das 25 linhas, e ando distraído, por exemplo já me ia distraindo dela que é a razão desta história, agora está a jantar num restaurante fino, deixa que lhe toquem na mão, eu sou muito ciumento com as mãos de quem gosto, felizmente ela não sabe que eu gosto dela, poderiam cair-lhe mal os meus ciúmes, enfiaram-na foi num penteado que não a beneficia nada, vá lá eu perdoo-lhe, ela nem teve culpa vendo bem, mas de facto é curioso, ela não se consegue apaixonar verdadeiramente por ninguém no filme, se calhar é porque sabe mesmo que eu a estou a ver, não , não deve ser, ela nem sabia que eu vinha a esta sessão, bolas há um tipo que está quase a conseguir engatá-la, e tem armas que eu não tenho, pode tocar-lhe, pode arremessar-lhe o olhar quando quiser, até lhe pode fazer desenhos na palma da mão como eu lhe faria, foda-se e o gajo tem um Ferrari, como é que eu faço agora, ah ela não foi na cantiga, e até já está com aquele ar despenteado que me põe a imaginar coisas, parece-me uma mulher do tipo rebelde, sem passado que valha a pena, ainda fico a gostar mais dela, tem uns sacanas duns lábios fininhos e tanto consegue o sorriso largo como o sorriso estreito, manipula com o sorriso, são as piores, mas isso eu já estou preparado, se me deixar levar é porque quero, despiu-se agora, caraças, e eu estou a escrever não me posso descontrolar, já quase me esquecia de dizer o nariz dela é dos arrebitados claro, mas eu acho que alguém lhe vai bater à porta, era inevitável, nem quero ver, pois assim também eu, com um guião desses também eu fazia flores, cabrão, e depois eu faço o quê com os ciúmes, escavaco telecomandos não, está bem a cena acabou, mas já nada será como dantes, mesmo depois do intervalo, mesmo depois dos anúncios, mesmo depois de eu fazer um xixizito que até já estava à rasca, já nada será como dantes, bem podias ter pelo menos aguentado pelo intervalo ó escanzelada, eu haveria de ter alguma ideia para te tirar daí, e pegava-te nas mãos duma maneira que tu nunca mais me esquecerias.
Olho para ela na televisão, é magrinha e fria, escanzelada diria, escanzelada é expressivo, confesso que tenho um fraquinho por ela, como se calhar por todas as mulheres que têm um aspecto enganosamente frágil, mas não não é para as proteger, quando se gosta de proteger uma mulher já a estamos a estragar, já estamos a fazer o que qualquer celofane faria e até com outro aconchego; voltando a ela, não gosto de falar das mulheres em geral, é dela que eu gosto nesta história, eu cá sou adepto de enredos monogâmicos, eventualmente pluriorgásmicos mas isso não sei se vai dar porque estou inesperadamente cansado e tenho a restrição das 25 linhas, e ando distraído, por exemplo já me ia distraindo dela que é a razão desta história, agora está a jantar num restaurante fino, deixa que lhe toquem na mão, eu sou muito ciumento com as mãos de quem gosto, felizmente ela não sabe que eu gosto dela, poderiam cair-lhe mal os meus ciúmes, enfiaram-na foi num penteado que não a beneficia nada, vá lá eu perdoo-lhe, ela nem teve culpa vendo bem, mas de facto é curioso, ela não se consegue apaixonar verdadeiramente por ninguém no filme, se calhar é porque sabe mesmo que eu a estou a ver, não , não deve ser, ela nem sabia que eu vinha a esta sessão, bolas há um tipo que está quase a conseguir engatá-la, e tem armas que eu não tenho, pode tocar-lhe, pode arremessar-lhe o olhar quando quiser, até lhe pode fazer desenhos na palma da mão como eu lhe faria, foda-se e o gajo tem um Ferrari, como é que eu faço agora, ah ela não foi na cantiga, e até já está com aquele ar despenteado que me põe a imaginar coisas, parece-me uma mulher do tipo rebelde, sem passado que valha a pena, ainda fico a gostar mais dela, tem uns sacanas duns lábios fininhos e tanto consegue o sorriso largo como o sorriso estreito, manipula com o sorriso, são as piores, mas isso eu já estou preparado, se me deixar levar é porque quero, despiu-se agora, caraças, e eu estou a escrever não me posso descontrolar, já quase me esquecia de dizer o nariz dela é dos arrebitados claro, mas eu acho que alguém lhe vai bater à porta, era inevitável, nem quero ver, pois assim também eu, com um guião desses também eu fazia flores, cabrão, e depois eu faço o quê com os ciúmes, escavaco telecomandos não, está bem a cena acabou, mas já nada será como dantes, mesmo depois do intervalo, mesmo depois dos anúncios, mesmo depois de eu fazer um xixizito que até já estava à rasca, já nada será como dantes, bem podias ter pelo menos aguentado pelo intervalo ó escanzelada, eu haveria de ter alguma ideia para te tirar daí, e pegava-te nas mãos duma maneira que tu nunca mais me esquecerias.
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