Como se fabricam os líderes partidários é a questão que deixa no ar o Terras do Nunca, a propósito do granel a que se assiste na linha de montagem do Largo do Rato. Ora ele veio de férias, parecia cheio de garra, mas foi outra vez de férias, só que já se sabe: uma pergunta do Terras merece sempre resposta, e o dicionário não ilustrado acho que nunca tinha tido esse privilégio.
Algumas das características principais das fábricas de lideres partidários na entradas 847 a 857
Matéria-prima – Em princípio qualquer coisa serve, mas o essencial é que seja conhecido o lote, porque se houver problema há que saber identificar a quem pedir responsabilidades
Cobranças – É crucial ter a certeza de que o putativo líder é bom de contas, ou seja, ele tem de estar consciente de que tem de pagar a quem deve eleição, e isso é bem mais importante do que fazer o que deve com ela.
Logística – Será determinante aferir se o produto é de fácil manuseamento porque senão esturra-se o dinheiro todo em empilhadores. As modernas tendências são o uso de embalagens ligeiras para qualquer pessoa poder pegar nelas sem dar cabo das costas, e que depois não atrapalhem muito quando tiverem de ficar na prateleira
Resíduos – O fundamental, vendo bem, é que depois de bem espremido, o novo líder possa ser depositado num aterro distante e bem drenado.
Consumo de energia – Apostar na renovação é a opção da moda, mas acaba por ser muito melhor trabalhar em puro circuito fechado, pois nada se perde e até dá para ir purificando ao mesmo tempo.
Comercialização – Face ao incómodo que poderia provocar a venda do líder no esquema de porta-a-porta, a melhor opção é que seja mesmo um bom produto de catálogo.
Meios de financiamento – A verdadeira alavanca está, como se sabe, em nunca trabalhar excessivamente com capitais próprios, ou seja, se for para queimar um líder o melhor é experimentar primeiro com os capitais do alheio.
Controlo de qualidade – Estando garantido o processo, poupa-se bastante porque não é preciso estar constantemente a testar o produto. Só que o líder, convenhamos, acaba por ser um produto especial, porque até é ele muitas vezes que define as variáveis do processo. Modernices, que nos lembram que a revolução industrial já foi há muito tempo, apesar de nalguns casos ainda cheirar a queimado.
Recursos tecnológicos – O aparelho partidário tem também esta peculiaridade, com uma boa manutenção evita-se muito investimento desnecessário, desde que não se esteja sempre a querer mudar de tipo de produto, claro.
Sistemas de informação – Essenciais como se sabe, pois a melhor maneira de gerir a ignorância é albardá-la de dados. Os líderes em fabricação têm sempre de ficar bem a encabeçar uma listagem de fichas técnicas
Estratégia de produto – Apesar de existir a tendência de apresentar inovações constantes e de ter uma gama alargada de soluções para líderes nos catálogos da marca, convém não fugir muito do básico porque senão baralha a clientela.
Algumas das características principais das fábricas de lideres partidários na entradas 847 a 857
Matéria-prima – Em princípio qualquer coisa serve, mas o essencial é que seja conhecido o lote, porque se houver problema há que saber identificar a quem pedir responsabilidades
Cobranças – É crucial ter a certeza de que o putativo líder é bom de contas, ou seja, ele tem de estar consciente de que tem de pagar a quem deve eleição, e isso é bem mais importante do que fazer o que deve com ela.
Logística – Será determinante aferir se o produto é de fácil manuseamento porque senão esturra-se o dinheiro todo em empilhadores. As modernas tendências são o uso de embalagens ligeiras para qualquer pessoa poder pegar nelas sem dar cabo das costas, e que depois não atrapalhem muito quando tiverem de ficar na prateleira
Resíduos – O fundamental, vendo bem, é que depois de bem espremido, o novo líder possa ser depositado num aterro distante e bem drenado.
Consumo de energia – Apostar na renovação é a opção da moda, mas acaba por ser muito melhor trabalhar em puro circuito fechado, pois nada se perde e até dá para ir purificando ao mesmo tempo.
Comercialização – Face ao incómodo que poderia provocar a venda do líder no esquema de porta-a-porta, a melhor opção é que seja mesmo um bom produto de catálogo.
Meios de financiamento – A verdadeira alavanca está, como se sabe, em nunca trabalhar excessivamente com capitais próprios, ou seja, se for para queimar um líder o melhor é experimentar primeiro com os capitais do alheio.
Controlo de qualidade – Estando garantido o processo, poupa-se bastante porque não é preciso estar constantemente a testar o produto. Só que o líder, convenhamos, acaba por ser um produto especial, porque até é ele muitas vezes que define as variáveis do processo. Modernices, que nos lembram que a revolução industrial já foi há muito tempo, apesar de nalguns casos ainda cheirar a queimado.
Recursos tecnológicos – O aparelho partidário tem também esta peculiaridade, com uma boa manutenção evita-se muito investimento desnecessário, desde que não se esteja sempre a querer mudar de tipo de produto, claro.
Sistemas de informação – Essenciais como se sabe, pois a melhor maneira de gerir a ignorância é albardá-la de dados. Os líderes em fabricação têm sempre de ficar bem a encabeçar uma listagem de fichas técnicas
Estratégia de produto – Apesar de existir a tendência de apresentar inovações constantes e de ter uma gama alargada de soluções para líderes nos catálogos da marca, convém não fugir muito do básico porque senão baralha a clientela.
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