Alegrem-se pá
Tenho de reconhecer que noutro dia tive um momento de fragilidade e comprei um livro. Aliás eram logo cinco (mas os outros vinham atrás, e eu não pude fazer nada)
Foi a “História da Arte” do Élie Faure, traduzida pelo V. Nemésio e editada nos anos 50, em 5 volumes.
Tenho um pecadilho: leio os prefácios todos; é este o meu elogio escondido e envergonhado a quem tem a infelicidade de ter de escrever um livro, e não lhe bastarem uns carapauzitos de escabeche.
E eis que descubro logo esta luminosidade esclarecida, que me salvou o fim-de-semana (eu com qualquer coisita me relaxo, também é certo):
“O mal, o erro, a fealdade, a tolice, desempenharão sempre, na constituição de todo estilo novo, o seu papel indispensável como a própria condição da imaginação, da meditação, do idealismo e da fé”
Pessoal, devemos estar à beira dum estilo novo! Eu cá já arranjei um cantinho na sala. E estou a meditar, claro!
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