Uma sinfonia de címbalos simbólicos. Eu cá vivo a toque de caixa.



Preambulo Andante

Penso já estar devidamente provado que desprezar o mundo é a primeira condição a cumprir para o podermos amar. É uma conclusão como outra qualquer. Hoje permite-me extrapolar que o homem é – ele sim - um mero símbolo religioso. Usado ostensivamente pelos filósofos, e abusado indecorosamente pelos políticos. E nos chamados “dias que correm” também emburkado pelas notícias, que já de si também andam enchouriçadas de mundos religiosamente simbolizados.



Dislates ma non troppo

As gajas são apenas gajas. Os gajos parece que também pouco derivam disso. Vivemos um impasse na retórica sexual. A costela do Génesis relegou o cromossoma Y para o simples lugar de símbolo religioso. Será que eu estou mesmo a perceber o que estou a escrever?



O Avatares e o Terras são dois blogues que constroem no seu fluxo uterino uma ponte entre uma esquerda vaidosa e uma direita reprimida. Esse religare tão peculiar faz também deles dois assumidos símbolos religiosos. Estar-me a meter com dois blogues é uma manifestação da arriscada exposição ao risco da indiferença. Ora esta situação também encerra um simbolismo. O do labirinto do amor-próprio.



Adágio da treta

Escrevejar à toa é uma futilidade de quem aproveita bem o tempo. O tempo pode ser assim exibido sem restrições simbólicas. Mas pode provocar inveja.



Finale : Allegro ben marcato

Tropeçar constantemente numa simplória simbologia é algo que dá muito gozo. A guerra do Iraque é um símbolo religioso na blogosfera militante. Chirac, vem cá tomar conta disto sff. Podes trazer o A. Juppé mas mete-lhe um capachinho laico.

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