"Para Deus foste intermédio
de alegria conseguida"
A montanha mágica junta-me Lucien Freud e Sta Teresa e pôs-me a alma caliente. Sinto que tenho de dizer qualquer coisa. Até para afastar os perigos do existencialismo blogosférico que está num novo ciclo de ataque peripatético. Parece que vivemos massartrerizados, essa é que é essa.
Eu gosto imenso daqueles blogues que vivem por conta própria. Olham para a carne viva de L. Freud e para alma em ferida de Sta Teresa sabendo que o homem é mais que a sua cruz, mais que a sua vida, mais que a sua imagem, mas também não deixa de ser tudo isso, e intensamente.
O homem é um ser complexo, claro, não vale a pena fugir deste lugar comum, que ao mesmo tempo se busca e se repele. Tem temor pelas zonas de fronteira, encanta-se com o consolo das extremidades ideológicas, e anda ufano nas ilusões de conhecer e desfrutar. Ninguém quer ser apenas um gajo porreiro.
Força Luís, lança-te serra acima.
Eu fico cá em baixo com “closed eyes” e “on a chair”. Infelizmente a vida não está a dar para pôr a “cabecita no sofá”....
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