Para mim é uma imperial se faz favor

Estar dentro e querer ver como se estivéssemos fora; estar fora e querer ver como se estivéssemos dentro. É isto que faz dalguns, peregrinos numa suave neurose de ubiquidade. Claro que os jornalistas e os políticos ao celebrarem o estilo” Um olho no burro e outro no cigano” pensam que iludem esta “fatalidade”. Só que o mundo responde-lhes como o personagem-narrador do “Túnel” de E. Sabato : “ existiu uma pessoa que poderia compreender-me. Mas foi precisamente a pessoa que matei”
Se calhar pensavam que só os outros é que podiam escolher títulos à toa

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