Está na ordem do dia – da literatura e da ciência – a manipulação
da memória. Nesta moda relevam os minimalismos (decoração tipo cortinado
japonês) e os maximalismos (sanefa e folhinhos) tendo como objectivo torná-la o
mais inofensiva possível ou mais o mais interventiva possível.
Pondo as técnicas de esquecimento a par das técnicas de
lembrança todos teremos a experiência de que controlamos mais as segundas que
as primeiras. O segredo de qualquer motor que está ligado às rodas é dominar-lhe
o ponto morto.
Doravante lembrar-me-ei sempre de como não aconteceu. Aí sim:
quod abundat non nocet.
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