Por regra somos sempre mal entendidos. O segredo - prático -
está na aproximação. As relações mais
perfeitas são as que desvalorizam o entendimento em detrimento do equilíbrio,
jogando mais na mecânica que na química, ou então aquelas que optam por definir
entendimento casuisticamente, segundo a máxima de não ter princípios demasiado
elevados para não ter que estar constantemente a rebaixá-los consoante as circunstâncias.
Claro que existe uma outra categoria, de mais difícil acesso
a seres geralmente denominados por humanos,
que é a dos que percebem que o entendimento
é apenas mais uma das hipóteses retirada dos manuais de lógica e retórica, uma
coisa dos livros, uma Kantilena, vá.
Doravante serei compulsivamente desentendido.
2 comentários:
"Doravante serei compulsivamente desentendido." brilhante técnica. antevejo os maiores sucessos. ;) (mas aqui só para nós: isso não é o trivial?) ;)
e saúdo o regresso! beijinhos
Ora, ora, querida MC, regresso!?...só regressa quem abandona :)
beijinhos
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