Nietzsche escreveu que os filósofos são advogados de defesa
dos seus preconceitos a que chamam verdades. Infelizmente há cada vez menos
gente capaz de lutar pelos seus preconceitos e com vergonha acrescida de lhes
chamar verdades. Já ninguém quer ter o poder sobre si próprio, já ninguém quer
ter o poder sobre os outros, saltámos para um nível superior de indiferença sem
ter esgotado as potencialidades do anterior. Baixámos os nossos padrões, quase
como Trotsky disse: 'basta que um homem se encontre, ao contrário dos outros,
em cima de duas rodas com uma corrente (...) para que a sua vaidade comece a
inchar como os pneus'. Acabou a era dos grandes vaidosos. Hoje o nosso orgulho
fica-se em querer manter de pé uma consoante muda.
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2 comentários:
Meu querido e caro senhor, os tempos parecem ser orientados não pelos filósofos, como diz, (embora o que não faltem por aí são filosofices) mas por merceeiros e contalibistas à ganância do dinheiro.
Mas...repescando uma expressão que talvez tivesse sido muitíssimo sub sub avaliada, há que fugir ao pântano...trepar na árvore mais alta da negra floresta.
beijinho
Sim... ainda há essa para explorar: a Rede nacional de pântanos! RENAPA :)
beijinhos
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