Quando me voltares a amar fá-lo com mais jeitinho. Sei que não foi por mal mas da última vez deste-me demasiado crédito, eu abusei, depois perdemos o controlo à situação e agora tenho de ser resgatado por paixonetas de compromisso junto dos corações emergentes. Sabes que o coração dum homem pode ser um poço sem fundo, está destinado a desperdiçar recursos e a agarrar-se à primeira hormona que lhe cheire a especiaria, arrastando-se em cabos das tormentas como caravelas sem norte. Ama-me mas põe-me condições, faz-me uma grelha, define-me um padrão, diz-me até onde posso ir, que riscos posso pisar, em que buracos me posso enfiar. Até que letra podem ir os nomes das minhas amantes. Quando te perder outra vez quero ter a certeza que a culpa foi toda minha.
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