Veritatis Splendor 2.0

Diz-me como mentes dir-te-ei em que acreditas. Diz-me como finges dir-te-ei como te revelas. Se o maior refúgio do homem é ele próprio, ele próprio é também o seu escape, conclusão: o homem não pode fugir a si próprio. Apesar da enormidade que representa o problema de Deus, o homem deve ser o maior problema do homem. Diz-me como suas dir-te-ei como bebes. Diz-me como foges dir-te-ei como te enganam. A história é o maior divertimento humano. O futuro é o segundo maior e o nunca-jamais o terceiro. Conclusão: o presente não tem lugar no pódio. Quem diz viver do presente é um aldrabão. Ou hipocondríaco. Diz-me como cobiças dir-te-ei como possuis. Diz-me o que possuis dir-te-ei o que não terás. O homem evoluiu ao sabor do homem, o vento afinal de contas sempre contou muito pouco. Conclusão: é o colarinho que desenha o pescoço. Cada andorinha faz uma primavera, cada árvore é uma floresta, em cada nuvem há uma amante de Júpiter. Não há fumo sem fumo. Apenas o fumo conta.

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