A existência de quotas para as mulheres (ou quaisquer categorias hormonalmente descriminadas) na política, entre outras vantagens – sempre fui um entusiástico apoiante, registe-se – apresentaria a de trazer para a actividade e debate político um género de peixeirada que, (tirando com os constitucionalistas ex-guardas florestais das ditaduras do proletariado) doutra forma não teríamos acesso. No entanto, este processo poderá também levar à escolha de mulheres discretas, que, e muito bem, encaram a politica como um mero prolongamento da lida da casa, tarefa essa que, como sabemos, se cumpre na humilde e serena – mas eficiente - penumbra do serviço do lar, mesmo que inclua um ou outro tabefe pedagógico na prole biológica ou afectiva.
Continuam a ser assim algumas das representantes do maravilhoso mundo-antes-das-quotas a garantir a frescura do peixe, perdão, do sofisticado discurso político. O trio de grandes mulheres portuguesas que o PS nos apresenta com as cenadoras (como ‘c’ porque quer dizer: ‘as que podem fazer boas cenas’) Edite, Ana & Elisa é uma demonstração disto mesmo. E eu devo confessar que começo a ter um fraquinho pelas três, e penso que a sua escolha revela mesmo a capacidade e olho clínico do PS em condensar -através elas - tudo o que a mulher portuguesa tem alcançado nos últimos anos, na sua luta sem quartel pelas suas legitimas aspirações, (incluindo as lipo) emancipações e implantes vários. Dificilmente um tão perfeito composto de possidonice, brejeirice e balofice se obteria sem o concurso destas três amazonas.
Abreviando. Um fenómeno peri-antropológico é claro e conclusivo: os socialistas não conseguem, nunca conseguiram, nunca conseguirão produzir uma única ‘mulher-política’ de jeito.
Continuam a ser assim algumas das representantes do maravilhoso mundo-antes-das-quotas a garantir a frescura do peixe, perdão, do sofisticado discurso político. O trio de grandes mulheres portuguesas que o PS nos apresenta com as cenadoras (como ‘c’ porque quer dizer: ‘as que podem fazer boas cenas’) Edite, Ana & Elisa é uma demonstração disto mesmo. E eu devo confessar que começo a ter um fraquinho pelas três, e penso que a sua escolha revela mesmo a capacidade e olho clínico do PS em condensar -através elas - tudo o que a mulher portuguesa tem alcançado nos últimos anos, na sua luta sem quartel pelas suas legitimas aspirações, (incluindo as lipo) emancipações e implantes vários. Dificilmente um tão perfeito composto de possidonice, brejeirice e balofice se obteria sem o concurso destas três amazonas.
Abreviando. Um fenómeno peri-antropológico é claro e conclusivo: os socialistas não conseguem, nunca conseguiram, nunca conseguirão produzir uma única ‘mulher-política’ de jeito.
3 comentários:
Ao triplo qualitificativo «possidonice, brejeirice e balofice» ficou a faltar a adenda «oportunice saloiice».
C.
mas isso podia ser uma injustiça à grande mulher saloia!
Certamente, às que o sejam o meu pedido de desculpas :) Às oportunistas o meu bem sejam...
C.
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