Repetida, cíclica e pavlovianamente os media têm a desportiva vertigem de tratar a vida interna da igreja católica como se do balneário do Sporting se tratasse. Lesionados, amuados, isolados, e engraçados parecem conviver alegremente em torno duma doutrina que luta esforçadamente por sobreviver, e que já só consegue encher o estádio em ocasiões muito especiais. Entre romagnolis & rochembacks os coitados dos crentes assemelham-se a uma espécie de Tiuís que procuram perceber o que se passa, e, num dia ou noutro, certamente sem saber nem como nem porquê, entram nos últimos 10 minutos para participar em dois ou três sacramentos mais simbólicos. No meio deste granel apetece dizer: só eu sei porque me sinto em casa. A religião de balneário e a fé de bancada são mais uma prova de que se Cristo não tivesse aparecido o mundo seria uma eterna liguilla.
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2 comentários:
Já se reabria aqui o balcão, não?
C.
a asae disse q não cumpria os mínimos
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