E isto tudo sem citar o David Hume, o que também deve ser assinalado.

Ludwig,

Para que se consiga ter uma conversa de jeito, mesmo não remunerada, sobre ‘essenciais e acessórios’ teríamos de respeitar algumas perguntas básicas, que, a meu ver, poderão ser estas:

(eu a escrever assim certinho ainda me dá alguma coisa má)

1. Deve ser de considerar como hipótese a existência de ‘algo’ (transcendente ou imanente aqui é irrelevante para o caso) que esteja ‘por detrás dos fenómenos’ com os quais temos de conviver e tentar compreender de forma, pelo menos, satisfatória?

2. Um 'método científico fiável' ® é suficiente para alcançar e compreender totalmente uma ‘entidade’ que pudesse, por hipótese, estar colocada para além das suas ‘regras’ (que, por natureza, são de concepção limitadora)?

3. Poderemos/deveremos equacionar, sem histerismos, que existem formas de entender ‘verdades’ não testáveis por ‘método cientifico fiável’ ®, mas que possam conviver com ele em regime de complementaridade (e respeito)?

4. Será plausível considerar que há ‘identidade’/‘subjectividade’ suficiente em cada ser humano que justifique não fazermos todos parte duma massa geral, e, assim, poder cada um relacionar-se individualmente com essa ‘entidade’ que estaria ‘por detrás dos fenómenos’ ?

5. Deverá/poderá essa convivência subjectiva, - também podemos simplificar chamando ‘crença’ - com uma entidade hipotética condicionar formas de viver em ‘sociedade’, e, entre outras coisas, a utilização de ‘métodos científicos fiáveis’ ®?

6. Saberemos nós alguma vez o suficiente para ser intolerantes com qualquer forma especial de conhecimento e relacionamento com ‘verdades’?


Prostituições intelectuais, supersticionismos, fobias à transubstanciação & gelatinas atiradas à parede são decoração.

E isto tudo está-me a fazer passar ao lado da campanha do passos e da manelinha, já quase perdia o rui santos no domingo à noite a dizer que ‘em não se podendo ser primeiro a melhor posição é o segundo’, já só apanhei a Mena Mónica de raspão a dizer que tomou a pílula em 63, e, se não me ponho a pau, ainda perco o ténis em Roma.

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