Se bem que também houve uma reedição da Karen Dalton

Não sei se, como remata Pulido Valente na sua crónica mais badalada desde a outra em que explicou cientificamente o fenómeno de Fátima pela sua proximidade à estação de comboios do Entroncamento, o Papa terá previsto para a Igreja uma era de clandestinidade, o que eu sei, isso sim, é que a Igreja tem uma missão de universalidade, sem a qual tudo o resto corre o risco de se parecer a circo sem leão nem apóstolo.

Um dos momentos chave da construção do ‘cânone’ ocidental, whateveritmines, viveu-se com a Reforma Protestante e a Contra Reforma. E continuará a ser da análise do que aconteceu nessa altura que se devem ir procurar as primeiras pistas para o estudo da evolução da Igreja e do seu papel no mundo, a par do esforço individual de cada um em entender e amar a Deus.

A Igreja Católica é, pondo de lado a retórica exegética, essencialmente um Corpo vocacional: procura congregar as almas em torno dum chamamento de Deus. No dia em que um católico pense que tem uma fé exclusiva, tipo cartão de pontos, e não fique danado com as revisitações da arca de Noé, o melhor é ir cantar espirituais negros para uma garagem calvinista da Bobadela.

Sem comentários: