Pela Passadeira Rosa. Os Óscares da paróquia.

Melhor filme
Referendo ao aborto (apesar de ser uma sequela, desta vez as t shirts eram piores mas as miúdas mais giras)

Melhor realização
Sócrates, sempre entre o ‘fazer o que tem de ser feito’e o ‘quanto mais choram menos mijam’, juntando o potencial mímico do cinema mudo com o potencial distractivo dos grandes musicais

Melhor montagem
Vasco Rato e Odete Santos juntos na luta pelos direitos da mulher

Melhor argumento original
O reformismo socratalista. Um guião baseado na ideia de Portugal como uma grande Cova da Iria, em que todos somos pastorinhos a tratar de arranjar a melhor sombra na Azinheira, mas, no fundo, sabendo que a coisa só se resolve mesmo quando a Santa aparecer. Realizado por Joaquim Sapinho, dado que, se o temos de engolir ao menos que seja pequenino

Melhor argumento adaptado
Reuniões Camarárias na CML ( baseado no livro de fusão: ‘A última ceia em Paris’, mas sem vaselina (leia-se manteiga) nem beijo de judas)

Melhor documentário
Correia de Campos é apanhado por um frúnculo na virilha às 2 da manhã em Chaves com o motorista a trocar o alibut por vaqueiro com alho, ex aequo com a dissertação do casal C. Silva sobre a comida indiana

Melhores efeitos especiais
Feto às dez semanas, com nariz às treze, pila às doze, risinho sacana às quinze e micoses free

Melhores guarda roupas
Clara de Sousa e Paulo Portas no ‘estado da Arte’ ex aequo com Mª José Morgado (prémio carreira pela decoração dos olhos)

Melhor direcção artística
Aquele gajo da quadratura do círculo que consegue fazer o Jorge Coelho parecer uma espécie de entretém amestrado do JPP e do ALX, fazendo-lhes as pausas para beberem um copinho de água

Melhor banda sonora
Ladainha do: ‘mas alguém quer que as mulheres vão para a cadeia’

Melhor filme de animação
M. Pinho na loja do chinês reclamando que os produtos estão caríssimos e não há planos tecnológicos da playmobil

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