«a arte da guerra»
«Se o mensageiro do inimigo usa palavras moderadas, mas as suas preparações de guerra continuam, vai avançar.»
Não fazendo a Antena 1 parte das minhas rádio-preferências, foi através do f-world que percebi ter-me escapado uma série de entrevistas que Pedro Rolo Duarte, com as suas sobejamente conhecidas inteligência e delicadeza, vem fazendo a autores de blogs portugueses. Hoje ocupei algum tempo livre a escutá-las (ou parte delas, até ao limite da suportabilidade). Se posso afirmar que me agradou tanto a do autor do Portugal dos pequeninos como me agrada o conteúdo do blog até quando em total discordância com ele, posso também afirmar que das restantes retive apenas o vazio quase absoluto (e que alguém a meu lado classificou, de forma bem menos caridosa, como «patético») do seu conteúdo. Há cerca de meio ano, talvez um pouco mais, num mail anónimo e sub-repticiamente hostil, sugeriam-me a leitura do livro de Sun Tzu, «A arte da guerra». Foi deste livro, que entretanto li com o empenho que me merecem todos os bons conselhos e ainda melhores intenções, que me recordei (e nem foi necessário rever Habermas) quando dei por finalizada a audição: o Pedro Rolo Duarte está a fazer, agora bem e com sofisticação, aquilo que no Verão de 2003 fez mal e de forma primária: denegrir a imagem dos blogs. Ou a de alguns autores, pelo menos.
«Se o mensageiro do inimigo usa palavras moderadas, mas as suas preparações de guerra continuam, vai avançar.»
Não fazendo a Antena 1 parte das minhas rádio-preferências, foi através do f-world que percebi ter-me escapado uma série de entrevistas que Pedro Rolo Duarte, com as suas sobejamente conhecidas inteligência e delicadeza, vem fazendo a autores de blogs portugueses. Hoje ocupei algum tempo livre a escutá-las (ou parte delas, até ao limite da suportabilidade). Se posso afirmar que me agradou tanto a do autor do Portugal dos pequeninos como me agrada o conteúdo do blog até quando em total discordância com ele, posso também afirmar que das restantes retive apenas o vazio quase absoluto (e que alguém a meu lado classificou, de forma bem menos caridosa, como «patético») do seu conteúdo. Há cerca de meio ano, talvez um pouco mais, num mail anónimo e sub-repticiamente hostil, sugeriam-me a leitura do livro de Sun Tzu, «A arte da guerra». Foi deste livro, que entretanto li com o empenho que me merecem todos os bons conselhos e ainda melhores intenções, que me recordei (e nem foi necessário rever Habermas) quando dei por finalizada a audição: o Pedro Rolo Duarte está a fazer, agora bem e com sofisticação, aquilo que no Verão de 2003 fez mal e de forma primária: denegrir a imagem dos blogs. Ou a de alguns autores, pelo menos.
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