‘Chevènement dá mais força a Ségoléne’ (*)
Aqui impunha-se um momento chalaço-viagriano, ou mesmo uma historieta-trocadilho com cheveux, onde Segoléne faria de Dalila e Sarkozy de Sansão, deixando até abertura para uma corruptela épica com Marques Mendes a fazer de David e um Sócrates a fazer de Golias – agora que estão na moda as ‘mitologias’ hebraicas e descobrimos que somos todos filhos dum êxodo qualquer, dum encadeado de alianças, prepúcios fatiados e cordeiros em churrasco. Estou-me a afastar; até há pouco tempo as Ségolénes judaico cristãs (Tatcher era avinkingzada e Merkel saxona) faziam, no máximo, figura de Teresas Patrício Gouveias, nos dias mais metabolizados davam umas Leonores Belezas, ou então umas Helenas Rosetas quando as enzimas ficavam efervescentes, mas deverá estar a chegar o momento de arrepiarem caminho, arranjarem os cheveuxnements a preceito (mas não precisam de chegar aos preparos da Maria de Belém), e comerem uns chevennezinhos fritos com o povo, não se atrapalhando com a saia travada e a camisinha cintada, trazerem meia dúzia de princípios numa mão (tipo Mizé Nogueira Pinto) e uns quantos aforismos na outra (tipo Agustina entremeada de Inês Pedrosa) e fazerem valer os novos charmes discretos da burguesia, essa sedução que só as mulheres transportam - que coloca o ar-voltem-mais-tarde e umas madeixas bem pintadas ali naquela linha de fronteira que tanto pode cair para o lado Tita Balsemão como para o lado Teixeira da Cunha – demonstrando que por detrás dum grande estado deve estar sempre uma grande nação. A mulher estigmatiza pela pose e o homem pela posse. Mas é chegarem-se à frente que a rapaziada está toda de boca aberta.
(*) Título duma ‘caixa pequena’ do Público de ontem
Aqui impunha-se um momento chalaço-viagriano, ou mesmo uma historieta-trocadilho com cheveux, onde Segoléne faria de Dalila e Sarkozy de Sansão, deixando até abertura para uma corruptela épica com Marques Mendes a fazer de David e um Sócrates a fazer de Golias – agora que estão na moda as ‘mitologias’ hebraicas e descobrimos que somos todos filhos dum êxodo qualquer, dum encadeado de alianças, prepúcios fatiados e cordeiros em churrasco. Estou-me a afastar; até há pouco tempo as Ségolénes judaico cristãs (Tatcher era avinkingzada e Merkel saxona) faziam, no máximo, figura de Teresas Patrício Gouveias, nos dias mais metabolizados davam umas Leonores Belezas, ou então umas Helenas Rosetas quando as enzimas ficavam efervescentes, mas deverá estar a chegar o momento de arrepiarem caminho, arranjarem os cheveuxnements a preceito (mas não precisam de chegar aos preparos da Maria de Belém), e comerem uns chevennezinhos fritos com o povo, não se atrapalhando com a saia travada e a camisinha cintada, trazerem meia dúzia de princípios numa mão (tipo Mizé Nogueira Pinto) e uns quantos aforismos na outra (tipo Agustina entremeada de Inês Pedrosa) e fazerem valer os novos charmes discretos da burguesia, essa sedução que só as mulheres transportam - que coloca o ar-voltem-mais-tarde e umas madeixas bem pintadas ali naquela linha de fronteira que tanto pode cair para o lado Tita Balsemão como para o lado Teixeira da Cunha – demonstrando que por detrás dum grande estado deve estar sempre uma grande nação. A mulher estigmatiza pela pose e o homem pela posse. Mas é chegarem-se à frente que a rapaziada está toda de boca aberta.
(*) Título duma ‘caixa pequena’ do Público de ontem
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