Dizem-me que ‘os elásticos também pasmam’, como que me avisando de que todas as resiliências podem derivar em grandes pasmaceiras. Mas, as cordas, se não forem periodicamente esticadas, um dia apenas servirão para nos enforcarmos nelas, ou para chicote nos momentos mais imaginativos. Cada um devia ter direito também a uma autoridade reguladora, para que soubéssemos fazer os nós sempre nos sítios certos, confinarmos o comprimento pasmado e controlar a tensão. Mas o problema está nos nós e não na elasticidade da corda. Abençoados os que sabem fazer lacinhos e tocar harpa.
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