Kultur'link
Um dos mais graves problemas com que se debateu, durante algum tempo, esta hóspede-a-dias do Blogger foi a incapacidade total e absoluta do dito em proporcionar condições para uma citação adequada. Sim, adequada. Por exemplo, na citação anterior - um excerto da obra de Pirandello (sita na estante 2, coluna 3, prateleira 5, zona Teatro cá da casa) - não me foi possível fazer o elo (para os puristas; tradução de link) directo para a prateleira, situação bem mais fácil e cómoda que escrever uma bibliografiazinha pela norma APA. De umas voltas dadas, não ao Sol mas as estrelas doutras constelações, reparei ser frequente - porventura porque de maior qualidade e economia de leitura do que tê-los, tirá-los da prateleira, lê-los e transcrevê-los - elaborar elos (para os puristas: tradução de links) a livros existentes em serviços de venda pela internet (para os puristas; tradução de online). Resolvido que fica o problema intelecto-tecno-logístico, admito a minha inaptidão para esta via cultural: se algum leitor quiser ler a obra integral de Pirandello "Seis personagens à procura de um autor" por aqui ou por ali, não o conseguirá. Isso é certo. Certinho, aliás, embora o possa fazer por outras vias, como por exemplo as edições livres disponibilizadas pelo Projecto Gutenberg, pelo ebookgratis ou pelo manybooks. Triste engano o de uma cultura info-onanística colada ao cuspo de listas de elos (para os puristas; tradução de links). É que o livro até é muito barato, mas o custo é bem capaz de ser lê-lo. Ou seja, cada prateleira no seu lugar e assunto bibliográfica e devidamente catalogado e encerrado.
Um dos mais graves problemas com que se debateu, durante algum tempo, esta hóspede-a-dias do Blogger foi a incapacidade total e absoluta do dito em proporcionar condições para uma citação adequada. Sim, adequada. Por exemplo, na citação anterior - um excerto da obra de Pirandello (sita na estante 2, coluna 3, prateleira 5, zona Teatro cá da casa) - não me foi possível fazer o elo (para os puristas; tradução de link) directo para a prateleira, situação bem mais fácil e cómoda que escrever uma bibliografiazinha pela norma APA. De umas voltas dadas, não ao Sol mas as estrelas doutras constelações, reparei ser frequente - porventura porque de maior qualidade e economia de leitura do que tê-los, tirá-los da prateleira, lê-los e transcrevê-los - elaborar elos (para os puristas: tradução de links) a livros existentes em serviços de venda pela internet (para os puristas; tradução de online). Resolvido que fica o problema intelecto-tecno-logístico, admito a minha inaptidão para esta via cultural: se algum leitor quiser ler a obra integral de Pirandello "Seis personagens à procura de um autor" por aqui ou por ali, não o conseguirá. Isso é certo. Certinho, aliás, embora o possa fazer por outras vias, como por exemplo as edições livres disponibilizadas pelo Projecto Gutenberg, pelo ebookgratis ou pelo manybooks. Triste engano o de uma cultura info-onanística colada ao cuspo de listas de elos (para os puristas; tradução de links). É que o livro até é muito barato, mas o custo é bem capaz de ser lê-lo. Ou seja, cada prateleira no seu lugar e assunto bibliográfica e devidamente catalogado e encerrado.
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