Quaresma XVIII

Mas nem havia quaresma a sério sem falar desta gajita, que agora anda aos pulos que nem uma cossaca...

«She’s tart but delicious, she’s campy but coy, she’s the pop world embodiment of personality-as-art»

… a dançar num maillot do mateus rosé, descrita assim numa ‘People’ de 1985, e citada numa das suas ‘Madonna-Unautorized biografy’ ( Chistopher Andersen, ed island books, pg 181 - o que eu gosto de ler estas merdas). Mas o que é realmente uma pena é que Picasso não a tenha conhecido ( Warhol dessa forma nunca teria existido – isto é mais uma previsão em VPV style), e vejam só o que ele podia ter feito com aquela... personalidade...

« In Henri-George Clouzot’s 1955 film ‘Le mystère Picasso', Picasso is photographed at work drawing. The sequence in which the drawings develop is wonderment – Picasso becomes a magician materializing objects from thin air. He starts drawings in totally unexpected places, both on the page and in the anatomy of the figure. A squiggle in the center of the page evolves from an embryonic mystery to a hand that eventually grows a body, more vegetal than animal in the process.»

… face a este parágrafo do fabuloso ‘The sketchbook of Picasso’ ( ed Thames and Hudson).
No fundo, no fundo: we are all flowers. Uns desabrocham mais que outros. Mas nem sempre no desabrochar está o ganho, como sabemos. Afinal era ‘Pólen eris pólen reverteris’, olhai os lírios do campo. Madonna, as parvoíces que me fizeste escrever, filha.

Sem comentários: