Desmaker memória
Eu acho que este dois gajos também deviam ir a votos
«(...) Acontece que os juízos do Vasco revelam em muitos aspectos uma ignorância quase enciclopédica assim como uma modesta vivência da arte que oscila entre o sociológico e o documental ( com alguma atracção pelo piadético). Porque o universo do Vasco é exíguo; É mesmo um daqueles casos exemplares em que à extrema vivacidade de espírito não corresponde nenhuma inteligência profunda das coisas. Como a isto se junta uma total incapacidade de definir e conceptualizar ( o que, no fundo, o impede de ser um verdadeiro historiador, entregando-o aos prazeres mais fáceis da biografia ensaística ou da reportagem historicizante), fica-se por uma espécie de empirismo buliçoso, acéfalo e assíduo da fisga. (...) Creio que no Vasco existe, num plano afectivo, o pressentimento daquilo que lhe escapa, embora ao nível intelectual a visibilidade disso lhe seja inacessível.»
do tal, agora afoitamente açoitado, Eduardo Prado Coelho, falando de Vasco Pulido Valente, nos diários II - ‘Tudo o que não escrevi’ , em 25.4.92 (ed ASA, pg 163)
Eu acho que este dois gajos também deviam ir a votos
«(...) Acontece que os juízos do Vasco revelam em muitos aspectos uma ignorância quase enciclopédica assim como uma modesta vivência da arte que oscila entre o sociológico e o documental ( com alguma atracção pelo piadético). Porque o universo do Vasco é exíguo; É mesmo um daqueles casos exemplares em que à extrema vivacidade de espírito não corresponde nenhuma inteligência profunda das coisas. Como a isto se junta uma total incapacidade de definir e conceptualizar ( o que, no fundo, o impede de ser um verdadeiro historiador, entregando-o aos prazeres mais fáceis da biografia ensaística ou da reportagem historicizante), fica-se por uma espécie de empirismo buliçoso, acéfalo e assíduo da fisga. (...) Creio que no Vasco existe, num plano afectivo, o pressentimento daquilo que lhe escapa, embora ao nível intelectual a visibilidade disso lhe seja inacessível.»
do tal, agora afoitamente açoitado, Eduardo Prado Coelho, falando de Vasco Pulido Valente, nos diários II - ‘Tudo o que não escrevi’ , em 25.4.92 (ed ASA, pg 163)
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