My Tony de Matos side of the soul
O Dicionário não ilustrado hoje mostra que só o amor nos salva. Mas pelo sim pelo não eu cá levava bóia. As frases do nosso enamoramento em tantas entradas quantos os dias que o mês já leva. ( 1141 a 1149)
‘Nunca compreenderás o quanto te amo’ – Constatação de registo agnosticizante que revela uma condição de irracionalidade entre a angústia fragilizante e o fascínio pelos carapauzinhos fritos dum dia para o outro
‘Nunca conseguirei dizer o quanto te amo’ – Constatação de registo peri-afásico, que corre o risco de descambar numa gestualidade demasiado exuberante e que geralmente coloca a boca em locais originalmente apenas destinados às mãos e ao Dystron
‘Amar-te-ei até sucumbir’ – Revelação de um amor que apenas é refém da nossa condição biológica, e que vai de lua nova em lua nova olhando para as marés como um surfista quando sonha com aquela onda gigante que lhe daria para impressionar definitivamente as miúdas.
‘Causa-me dor tanto amor’ – Fenómeno verificável nalgumas relações amorosas em que a epidural da paixão foi dada numa zona mais descaída.
‘Não vejo como te possa amar mais, mas todos os dias cresce o meu amor por ti’ – Problema de índole cruzada entre a matemática e a lógica mas que encontra na libertação da escala logarítmica do inconsciente aquilo que parecia poder correr o risco de ovalizar em excesso no contacto com as abcissas da realidade e com o mau hálito.
‘Não me parecia possível um amor assim’ – Quando sentimos o coração balançando entre um fenómeno do Entroncamento e um bungee jumping. Geralmente acaba-se a camomila. Ou então sossegadinhos na cama com a Mila.
‘Este amor é a razão da minha existência’ – Constatação de registo metafísico que combina geralmente muito bem com momentos contemplativos adornados com visa, e com cruzeiros expiatórios em forma de veleiro serpenteando pelas ilhas gregas.
‘Sofrerei sempre por não saber se me amas com a mesma intensidade que eu’ – Típico problema da álgebra contabilística em que o ‘deve’ ao não se mostrar igual ao ‘haver’ teremos sempre uma auditoria à perna. Muitos conseguem ir sobrevivendo com umas ‘reservas’ ligeiras nas contas
‘Amo-te tanto que só te vejo a ti’ – Reflexo do mecanismo eucaliptizante do fenómeno amoroso que transforma tudo o que está à volta do ser amado em areal sem interesse mesmo que se vestisse do brilho ilusório da poeira do meteorito do desejo.
O Dicionário não ilustrado hoje mostra que só o amor nos salva. Mas pelo sim pelo não eu cá levava bóia. As frases do nosso enamoramento em tantas entradas quantos os dias que o mês já leva. ( 1141 a 1149)
‘Nunca compreenderás o quanto te amo’ – Constatação de registo agnosticizante que revela uma condição de irracionalidade entre a angústia fragilizante e o fascínio pelos carapauzinhos fritos dum dia para o outro
‘Nunca conseguirei dizer o quanto te amo’ – Constatação de registo peri-afásico, que corre o risco de descambar numa gestualidade demasiado exuberante e que geralmente coloca a boca em locais originalmente apenas destinados às mãos e ao Dystron
‘Amar-te-ei até sucumbir’ – Revelação de um amor que apenas é refém da nossa condição biológica, e que vai de lua nova em lua nova olhando para as marés como um surfista quando sonha com aquela onda gigante que lhe daria para impressionar definitivamente as miúdas.
‘Causa-me dor tanto amor’ – Fenómeno verificável nalgumas relações amorosas em que a epidural da paixão foi dada numa zona mais descaída.
‘Não vejo como te possa amar mais, mas todos os dias cresce o meu amor por ti’ – Problema de índole cruzada entre a matemática e a lógica mas que encontra na libertação da escala logarítmica do inconsciente aquilo que parecia poder correr o risco de ovalizar em excesso no contacto com as abcissas da realidade e com o mau hálito.
‘Não me parecia possível um amor assim’ – Quando sentimos o coração balançando entre um fenómeno do Entroncamento e um bungee jumping. Geralmente acaba-se a camomila. Ou então sossegadinhos na cama com a Mila.
‘Este amor é a razão da minha existência’ – Constatação de registo metafísico que combina geralmente muito bem com momentos contemplativos adornados com visa, e com cruzeiros expiatórios em forma de veleiro serpenteando pelas ilhas gregas.
‘Sofrerei sempre por não saber se me amas com a mesma intensidade que eu’ – Típico problema da álgebra contabilística em que o ‘deve’ ao não se mostrar igual ao ‘haver’ teremos sempre uma auditoria à perna. Muitos conseguem ir sobrevivendo com umas ‘reservas’ ligeiras nas contas
‘Amo-te tanto que só te vejo a ti’ – Reflexo do mecanismo eucaliptizante do fenómeno amoroso que transforma tudo o que está à volta do ser amado em areal sem interesse mesmo que se vestisse do brilho ilusório da poeira do meteorito do desejo.
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