"Passando-lhes pelo estrado"
5.3. Factores aleatórios
Teremos de saltar as 'festas com as costas da mão' porque o Patriarcado acabou de ameaçar não distribuir esta merda nos retiros do "verbo divino" e acabaremos por nos concentrar finalmente no 'dedilhar'. Antes de mais tem de ficar bem claro que todas as perversões relacionadas com a algema de dedos estão vedadas a este estudo, e que todos os trabalhos de campo se efectuaram após o devido aquecimento dos referidos dedos em reuniões de conselhos pedagógicos (ou como é que se chamam essas coisas em que gajas quarentonas vestidas de turcas se juntam para suspirar por homens belos, apolíneos e de gravata à espera de ser tirada e que lá não se encontram, obviamente).
Feito este prévio esclarecimento, não podemos fugir à evidência de que onde há um dedo terá de haver ou uma luva, ou uma tecla, ou um buraco. Ora este estudo não arranjou verba para o piano, já chegou atrasado à secção de marroquinaria e portanto teve de se contentar com esse equilíbrio proustiano que é um dedo à procura dum buraco aí perdido. É que caros leitores, muitas vezes ou o dedo trabalha ou está mesmo tudo perdido. Encontrámos situações desesperadas de dedos que já tinham vindo do pescoço, que já tinham passado temporadas a esfregarem-se desalmadamente em ombros despidos (e mordidos inclusivo), que já tinham chegado a vadiar por nádegas afastando rendas inoportunas, já se tinham arrastado em recursos sucessivos no grande tribunal que são os silicones peitorais e que mesmo assim têm de ir fazer figura de varetas de óleo!!!
5.3. Factores aleatórios
Teremos de saltar as 'festas com as costas da mão' porque o Patriarcado acabou de ameaçar não distribuir esta merda nos retiros do "verbo divino" e acabaremos por nos concentrar finalmente no 'dedilhar'. Antes de mais tem de ficar bem claro que todas as perversões relacionadas com a algema de dedos estão vedadas a este estudo, e que todos os trabalhos de campo se efectuaram após o devido aquecimento dos referidos dedos em reuniões de conselhos pedagógicos (ou como é que se chamam essas coisas em que gajas quarentonas vestidas de turcas se juntam para suspirar por homens belos, apolíneos e de gravata à espera de ser tirada e que lá não se encontram, obviamente).
Feito este prévio esclarecimento, não podemos fugir à evidência de que onde há um dedo terá de haver ou uma luva, ou uma tecla, ou um buraco. Ora este estudo não arranjou verba para o piano, já chegou atrasado à secção de marroquinaria e portanto teve de se contentar com esse equilíbrio proustiano que é um dedo à procura dum buraco aí perdido. É que caros leitores, muitas vezes ou o dedo trabalha ou está mesmo tudo perdido. Encontrámos situações desesperadas de dedos que já tinham vindo do pescoço, que já tinham passado temporadas a esfregarem-se desalmadamente em ombros despidos (e mordidos inclusivo), que já tinham chegado a vadiar por nádegas afastando rendas inoportunas, já se tinham arrastado em recursos sucessivos no grande tribunal que são os silicones peitorais e que mesmo assim têm de ir fazer figura de varetas de óleo!!!
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