o drama (ou a prodigiosa questão)
Who’s there? [W. Shakespeare, Hamlet]
Numa das suas obras sobre o real, Clément Rosset (*) chama a atenção para a faculdade humana e quase mágica de oferecer resistência à informação externa não conforme com a expectativa e o desejo, de usar o livre arbítrio e ignorá-la se necessário fôr e mesmo de se lhe opôr, enquanto realidade, através da recusa da percepção com vista ao encerramento da controvérsia e do debate. O sucesso reside, por conseguinte, no paradoxo que é usar cabeça, olhos ou ouvidos para não entender, ver ou ouvir.
(*) Rosset, C. (1988). Le principe de cruauté. Paris: Éd. Minuit.
Who’s there? [W. Shakespeare, Hamlet]
Numa das suas obras sobre o real, Clément Rosset (*) chama a atenção para a faculdade humana e quase mágica de oferecer resistência à informação externa não conforme com a expectativa e o desejo, de usar o livre arbítrio e ignorá-la se necessário fôr e mesmo de se lhe opôr, enquanto realidade, através da recusa da percepção com vista ao encerramento da controvérsia e do debate. O sucesso reside, por conseguinte, no paradoxo que é usar cabeça, olhos ou ouvidos para não entender, ver ou ouvir.
(*) Rosset, C. (1988). Le principe de cruauté. Paris: Éd. Minuit.
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