The country club
O dicionário não ilustrado com entradas avulsas entre todos os santos e os fiéis defuntos, mas a piscar o olho ao limbo dos inocentes. (1110 a 1122)- fui acrescentando até à capicua
Constituição – Documento que começa a ficar para as democracias modernas como o livro dos Salmos para o catolicismo.
Poderes presidenciais – Tipo de poderes tão bem definidos que deixariam o Leviathan a pedir ao Hobbes para escrever tudo outra vez.
Magistratura de influência – Sofisticado processo que permite o nariz penetrar em locais para onde não foi chamado. Pingo ( de vergonha, claro) a evitar.
Procuradoria geral da Republica – Local selecto onde a República faz de palheiro, o cidadão de agulha e a lei faz de palha.
Políticos profissionais – Os que descontam para a caixa mesmo que depois não dêem uma para ela.
Política – Actividade nobre que assim relega para um segundo plano a actividade isidoro. (Em qualquer caso entram picados e saem enchidos).
Sessão legislativa – Tipo de convenção semelhante ao orgasmo feminino e que dura o tempo que o povo leva a gemer.
Estado – Zona de caça associativa que se aproveita das regras da caça livre e sobrevive como couto privado. Livre de pandemias porque trabalha mais à base de revoadas.
Poderes consagrados na constituição – Tipo de relíquia em que o santo depois do martírio ainda ficou um bocadinho a aquecer as mãos.
Regime semi-presidencialista – Tipo de regime que está para a democracia com o cobertor curto para um corpo enregelado.
O dicionário não ilustrado com entradas avulsas entre todos os santos e os fiéis defuntos, mas a piscar o olho ao limbo dos inocentes. (1110 a 1122)- fui acrescentando até à capicua
Constituição – Documento que começa a ficar para as democracias modernas como o livro dos Salmos para o catolicismo.
Poderes presidenciais – Tipo de poderes tão bem definidos que deixariam o Leviathan a pedir ao Hobbes para escrever tudo outra vez.
Magistratura de influência – Sofisticado processo que permite o nariz penetrar em locais para onde não foi chamado. Pingo ( de vergonha, claro) a evitar.
Procuradoria geral da Republica – Local selecto onde a República faz de palheiro, o cidadão de agulha e a lei faz de palha.
Políticos profissionais – Os que descontam para a caixa mesmo que depois não dêem uma para ela.
Política – Actividade nobre que assim relega para um segundo plano a actividade isidoro. (Em qualquer caso entram picados e saem enchidos).
Sessão legislativa – Tipo de convenção semelhante ao orgasmo feminino e que dura o tempo que o povo leva a gemer.
Estado – Zona de caça associativa que se aproveita das regras da caça livre e sobrevive como couto privado. Livre de pandemias porque trabalha mais à base de revoadas.
Poderes consagrados na constituição – Tipo de relíquia em que o santo depois do martírio ainda ficou um bocadinho a aquecer as mãos.
Regime semi-presidencialista – Tipo de regime que está para a democracia com o cobertor curto para um corpo enregelado.
Mandatário eleitoral – Figura que está para um candidato como as fábulas para a literatura e as parábolas para a revelação.
Regime parlamentar – Tipo de regime que está para a liturgia democrática como os fieis defuntos para a católica: devemos primeiro pedir a todos os santinhos que quando for o juízo final se lembrem e valorizem as pequeninas coisas boas que algum dia, mesmo que inadvertidamente, conseguimos fazer. Agonizar é o martírio possível.
Presidência da República – Limbo do regime que apenas se agita ligeiramente quando o pessoal do purgatório quer arejar um bocado e, lembrando-se que ir às putas pode ser opção arriscada, vai antes comer algodão doce.
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