Ocytocin memories

é manhã cedo de um dia qualquer, os pombos deixam ainda abandonados os bancos e os caminhos da praça vazia da cavaqueira dos velhos, o vento manso desliza entre as folhas das árvores, tenho saudades tuas

(há aqui qualquer erro... bem te disse que não sei escrever, afinal não posso ter saudades tuas se são tuas e estas são minhas, de ti)

e refugio-me neste pedaço que é outro de ti para me sentir aconchegada como num dos teus abraços e leio as tuas irreverências com o mesmo prazer com que deixo que me despenteies e me mordas as pontas dos dedos

(ao abrir esta 'porta' faço de conta que não reparo tal como o faço quando, da forma que só tu sabes, me provocas ao tirar a gravata na minha frente)

em que mimo um constrangimento que não tenho... e agora, já acreditas no meu lado masculino? e que a escrever aqui ainda acabarei por convencer os teus 'pestanejantes intermitentes' que tens um exemplar perfeito de blogue político?

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