Ele aqui também há manifestos
Ora isto é só para dizer que eu estou completamente de acordo, mesmo rendido, enfatizaria, com os projectos da Ota e do TGV. Uma nação cresce e enobrece-se de obra emblemática em obra emblemática, como um honesto grupo folclórico se ufana de galhardete em galhardete, e jamais se deve acobardar em contabilidades mesquinhas e de efeito demagógico de digestão fácil. A nobreza da política encontra-se nesses arrojos de visão, nessas consciências de futuro que não se acobardam nem menorizam perante provincianos deves e haveres. Os presidentes da república (sejam eles casados com a torre de pisa, ou insultadores de gnr’s, ou trincadores de bolo-rei) vêm e vão mas é o betão que fica, é ele que garante a consciência de nação, é dele o suporte da nossa portucalidade ( desde que não nos esqueçamos de caiar todos os anos, claro); o que seria a zona saloia sem o carrilhão de Mafra, o que seria da louça das caldas sem Alcobaça, o que seria da igreja maná sem o cinema Império, o que seria da padeira de aljubarrota sem o mosteiro da Batalha, o que seria o culto da personalidade sem um rococó manuelino, o que seria Camões sem a pala, o que seria dos peixes sem Oceanário. Não podemos olhar para um país mantendo-nos reféns das suas penosas circunstâncias, não podemos deixar calcinar o nosso futuro só porque fomos mesquinhos no basalto, no xisto e no granito, e se há interesses instalados temos de os tratar bem, porque senão transformam-se em cristaleiras caprichosas como maridos ciumentos; queremos encarrilar e pomos em causa um tgv? queremos umas pistas de como inverter o nosso atávico subdesenvolvimento e lançamos as vísceras da dúvida a um novo aeroporto? Esquecemo-nos que se Sagres não tivesse ponta e forte ainda hoje celebraríamos o infante D. Henrique como pescador de fanecas em Alcântara, temos pois de criar novas pontas que possam dar novos mundos ao mundo e nada nos diz que não será duma Ota que nos guiarão para um novo star treck ou se não será um tgv que nos libertará da nossa pouca-terra, pouca-terra. Ó gentes de também pouca fé e de rasteira imaginação, e quando no futuro precisardes de mais receitas extraordinárias vendereis o quê, os artigos do Miguel Sousa Tavares, é?
Ora isto é só para dizer que eu estou completamente de acordo, mesmo rendido, enfatizaria, com os projectos da Ota e do TGV. Uma nação cresce e enobrece-se de obra emblemática em obra emblemática, como um honesto grupo folclórico se ufana de galhardete em galhardete, e jamais se deve acobardar em contabilidades mesquinhas e de efeito demagógico de digestão fácil. A nobreza da política encontra-se nesses arrojos de visão, nessas consciências de futuro que não se acobardam nem menorizam perante provincianos deves e haveres. Os presidentes da república (sejam eles casados com a torre de pisa, ou insultadores de gnr’s, ou trincadores de bolo-rei) vêm e vão mas é o betão que fica, é ele que garante a consciência de nação, é dele o suporte da nossa portucalidade ( desde que não nos esqueçamos de caiar todos os anos, claro); o que seria a zona saloia sem o carrilhão de Mafra, o que seria da louça das caldas sem Alcobaça, o que seria da igreja maná sem o cinema Império, o que seria da padeira de aljubarrota sem o mosteiro da Batalha, o que seria o culto da personalidade sem um rococó manuelino, o que seria Camões sem a pala, o que seria dos peixes sem Oceanário. Não podemos olhar para um país mantendo-nos reféns das suas penosas circunstâncias, não podemos deixar calcinar o nosso futuro só porque fomos mesquinhos no basalto, no xisto e no granito, e se há interesses instalados temos de os tratar bem, porque senão transformam-se em cristaleiras caprichosas como maridos ciumentos; queremos encarrilar e pomos em causa um tgv? queremos umas pistas de como inverter o nosso atávico subdesenvolvimento e lançamos as vísceras da dúvida a um novo aeroporto? Esquecemo-nos que se Sagres não tivesse ponta e forte ainda hoje celebraríamos o infante D. Henrique como pescador de fanecas em Alcântara, temos pois de criar novas pontas que possam dar novos mundos ao mundo e nada nos diz que não será duma Ota que nos guiarão para um novo star treck ou se não será um tgv que nos libertará da nossa pouca-terra, pouca-terra. Ó gentes de também pouca fé e de rasteira imaginação, e quando no futuro precisardes de mais receitas extraordinárias vendereis o quê, os artigos do Miguel Sousa Tavares, é?
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